São Paulo, domingo, 26 de dezembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

mude!

Design justo

Móveis assinados são vendidos a preços mais em conta

Alessandro Shinoda/Folhapress
MULTIUSO Adriana de Brito, 28, tem um pufe Carambola, do designer paraibano Sérgio Matos. A peça, também revisteiro, custa R$ 450; pedidos: 0/xx/83/9920-3166; sergio.dostum@hotmail.com


BRUNA BORGES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um móvel com desenho assinado em geral valoriza a decoração de um ambiente. O problema é que sua exclusividade costuma fazer com que ele seja bem mais caro que uma peça "comum".
Para modificar esse cenário, alguns designers procuram disponibilizar seus produtos por um preço que consideram mais justo, tornando-os acessíveis a um maior número de compradores.
Há os artistas que vendem os trabalhos em suas lojas-ateliê, um tipo de "showroom", diretamente aos clientes, eliminando o custo de revenda; outros procuram baratear a produção.
"A loja [revendedora] tem custos com impostos e funcionários e não pode baixar preços", explica Alvaro Guillermo, professor de design da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).
O designer Fernando Jaeger, que tem "showrooms" de pronta entrega há dois anos, aposta em séries limitadas para baratear suas peças. "Meus produtos são pensados para serem repetidos sem perder qualidade e, assim, consigo abaixar o preço. Não fabrico uma ou duas, mas 60 peças, que ainda assim são exclusivas."
Uma dica para quem quer economizar é investir em artistas brasileiros. "Fica mais barato comprar aqui do que importar, e o design nacional é bastante premiado internacionalmente", diz Guillermo.
A Folha conversou com decoradores, arquitetos e designers e selecionou itens com assinatura a preços mais em conta; confira ao lado.

RÉPLICAS
Pela lei autoral brasileira, só se podem fazer cópias de design com mais de 50 anos, pois, decorrido esse tempo, patentes perdem a validade. Por isso, é fácil encontrar cópias das famosas poltronas Barcelona e Charles Eames.
Mas especialistas afirmam que é preciso ter cuidado antes de comprar. O ideal é investigar os materiais e as dimensões originais e comparar com as réplicas.


Texto Anterior: Rua Horácio Lafer lidera ranking do m2 mais caro de 2010
Próximo Texto: Restauração de peça usada custa menos que nova
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.