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Usado com até sete anos atrai quem quer comprar novo
Em bairros disputados de São Paulo, construção
recente vira opção a aquisição de unidade na planta
Seminovos valorizaram 31,53% de 2008 a 2010, abaixo da média entre usados em SP, segundo dados do Creci-SP
PATRÍCIA BASILIO
DE SÃO PAULO
Nem todo mundo que procura um imóvel com cara de
novo tem paciência para esperar ele ser construído ou
surgir uma unidade disponível em bairros disputados de
São Paulo. Outros temem o
atraso na entrega das chaves.
Com isso, os imóveis seminovos -que têm até sete
anos, segundo classificação
do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis)- tornaram-se uma boa
opção para quem busca
plantas contemporâneas.
O preço do metro quadrado dos de padrão médio subiu 31,53% de 2008 a 2010 na
capital, segundo dados do
Creci-SP levantados pela Folha. "A alta foi superior à
média dos últimos anos e se
deve à baixa oferta desses
imóveis no mercado", diz
o presidente do conselho,
José Augusto Viana Neto.
A valorização ainda não
atingiu a de usados em geral,
que foi de 83,5% no mesmo
período, segundo o Creci-SP
(leia mais na página 4).
Para Viana Neto, a configuração da planta de unidades construídas mais recentemente é o maior atrativo.
Apesar de preverem quartos
menores, têm varanda ampla e espaço de lazer.
Com casamento marcado,
a publicitária Thaís Nascimento, 25, optou por um seminovo em Perdizes (zona
oeste), lançado há dois anos.
Além da pressa em mudar,
ela destaca que a garagem
para três carros e o espaço
de lazer fizeram a diferença
na hora da escolha. "Meu
marido treina tênis sem sair
de casa", comenta.
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