DA REPORTAGEM LOCAL

"Quero conforto", resume o consultor de vendas Léo Mereguito, 24. Há dois meses à caça de um apartamento em Moema, diz já ter visitado "de 15 a 20", sem aprovar nenhum.
"Buscamos três quartos grandes, mas geralmente são dois de bom tamanho e um de empregada. Encontramos imóveis sujos, pouco apresentáveis. Pagaríamos um pouco a mais pelo que procuramos."
A vendedora Maria Conceição da Silva, 42, também não se incomoda de pagar mais. Ela conta que, em sua procura -que dura quatro meses- por uma casa na Mooca, viu uma de R$ 450, mas não fez negócio. "Estava caindo aos pedaços", diz.
Na imobiliária, gostou de outra, cujo aluguel é de R$ 700, e resolveu entrar na lista de espera até ela ser desocupada. "É bem limpinha, pintada, com acabamento de primeira."
Como ela, muitos, quando vêem imóveis em bom estado na carteira das imobiliárias, optam por entrar na fila de espera por ele, que pode se prolongar por meses. (EV)


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