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Eventos culturais ajudam a conservar casa na av. Paulista
DA REPORTAGEM LOCAL
Na avenida-símbolo da capital, os barões do café ergueram
suas casas no início do século
20. Daquela época restam duas
delas: a Casa das Rosas e o
número 1.919, conhecido pelos
estandes de doação de animais
de estimação que abriga aos
finais de semana.
Construída em 1905 pelo engenheiro Antonio Fernandes
Pinto, a casa sempre pertenceu
à família Franco de Mello. Em
1992, foi tombada pelo Conpresp e ficou sob comodato de
Renato Franco de Mello, 60.
Morador da casa desde então, Mello se auto-intitula vigia
da casa, que empresta constantemente para eventos culturais
como teatro e exposições.
"A casa tem vocação cultural,
tanto que foi considerada patrimônio histórico", afirma Mello
sobre o bem construído em um
terreno de 4.720 m2.
Parte da casa é fechada e usada apenas para fins privados,
enquanto as salas da frente têm
destinação pública. O amplo
quintal por vezes é usado para
bazares e apresentações culturais, como teatro e dança.
Valores
A base de troca para a cessão
do espaço são serviços de manutenção da parte da frente da
casa, espaço aberto à visitação
durante os empréstimos.
"Alguns vêm e arrumam a
iluminação, outros podam o
jardim, arrumam o telhado",
exemplifica o morador.
Neto do primeiro proprietário do casarão, Mello diz que
nunca se valeu de incentivos
para conservá-lo e que uma casa bem cuidada não tem grandes gastos de manutenção.
Sobre o valor imobiliário do
terreno, Mello se diz muito
contente com a propriedade
para vendê-la.
(CC)
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