São Paulo, domingo, 30 de julho de 2000


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Estilo segue atual, diz o "criador"

DA REPORTAGEM LOCAL

O arquiteto e construtor Adolpho Lindenberg discorda de que o neoclássico seja uma opção conservadora e econômica.
"Em cidades como Nova York (EUA), há uma retomada de elementos clássicos. Acredito que, no futuro, haverá uma mescla", diz ele, que é considerado o "pai" do neoclássico paulistano.
Para Lindenberg, a disseminação do neoclássico na cidade fez surgir empreendimentos que não respeitam todas as suas características. "É um estilo que, se não for bem feito, fica muito ruim. A principal atenção tem de ser dada à harmonia dos elementos. O pé-direito (distância do teto ao chão) também tem der ser alto."
Lindenberg afirma que já foi muito perseguido por professores universitários de arquitetura por defender o estilo. "Até os meus estagiários chegavam no escritório um pouco antipáticos."
O primeiro neoclássico que construiu foi na década de 60. Foi o edifício Dom João 5º, em Higienópolis (zona central). Depois, vieram, na sequência, Fábio Prado, Golden Gate, Quinta da Boa Vista e Campos Elíseos -este, já nos anos 70, é um dos mais conhecidos e valorizados.
O Lindenberg Panamby, no Morumbi (zona sudoeste), foi um dos últimos. "Nesse, fizemos algo mais estilizado, porque o bairro é moderno", explica.


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