São Paulo, quarta-feira, 01 de abril de 2009

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Mercado no Brasil ainda é restrito e sofre com altos impostos e pirataria

DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado de games é dominado por grandes estúdios, como Electronic Arts, Ubisoft e Activision. Franquias de sucesso, como Xbox e PlayStation, não são oficialmente comercializadas no Brasil -a Sony anunciou no fim do ano passado que planeja produzir o PlayStation no Brasil, mas não revelou a partir de quando.
"O Brasil tem alguns impostos muito negativos para o crescimento local da nossa economia criativa", afirma Bertrand Chaverot, diretor da Ubisoft Brasil.
"Impostos altos sobre os software de videogames impedem o crescimento dessa indústria e favorecem a pirataria, o que significa favorecer crime e sonegação", diz.
Pesquisa mais recente sobre o mercado, feita pela Abragames, contabilizou 42 empresas que produzem software para jogos eletrônicos no Brasil -tanto jogos quanto parte deles. Elas estão mais concentradas em São Paulo.
O PIB (Produto Interno Bruto) do setor é de R$ 87,5 milhões -43% da produção nacional é destinada à exportação, enquanto quase 100% do hardware fabricado se destina ao mercado interno, segundo a pesquisa.
O faturamento da indústria brasileira representa apenas 0,16% do faturamento mundial com jogos eletrônicos.
De acordo com a pesquisa, "o mercado interno fortemente afetado pela pirataria e pela importação ilegal faz a indústria nacional depender principalmente de exportação".
Artistas gráficos e programadores são os perfis profissionais mais comuns no setor de games. Eles costumam ganhar salários médios de R$ 2.272. (DA)


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