São Paulo, quarta-feira, 01 de agosto de 2007

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Mecanismos para correção automática são limitados

DA REPORTAGEM LOCAL

Novidades mais badaladas do setor da fotografia digital no ano passado, os mecanismos anti-tremores e os corretores do efeito olhos vermelhos já estão presentes em modelos das mais diversas fabricantes e perderam o status de diferencial.
Mesmo ajudando fotógrafos amadores, os recursos não fazem milagres e dependem de uma série de situações para funcionar corretamente.
O estabilizador de imagens compensa movimentos involuntários feitos na hora do clique, que deixam as imagens borradas e tremidas. Algumas fabricantes também prometem capturar objetos em movimento com maior precisão.
Os truques para contornar a imperícia do fotógrafo amador podem ser feitos de maneira mecânica ou digital, mas, na prática, eles quase sempre são anulados quando o usuário sai do modo automático.
Quem alterar a sensibilidade do sensor em relação à luz, aumentando o ISO da captura, terá dificuldades para evitar as tremidas.
O estabilizador óptico apresenta resultados melhores, mas geralmente peca em retratos feitos em locais escuros.

Efeito colateral
Usar o flash em seu nível pleno cria sombras e estraga as cores das fotos. Quando o retrato mostra pessoas próximas, a luz do flash acaba refletindo nos olhos dos fotografados, resultando em um tom avermelhado nos seus olhos.
Para contornar o problema, as câmeras digitais dosam o disparo do flash. Para o fotógrafo e produtor de imagens Marcos Kim, isso não é o bastante.
"Quando a lente e o flash estão no mesmo plano, a luz descreve um percurso cujo resultado é o efeito dos olhos vermelhos. Isso acontece em quase todas as câmeras amadoras", explica Kim, que é autor do livro "Imagemaker - Fotografia Digital sem segredos" (ed. Europa; R$ 89,90).
(JB)


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