|
Próximo Texto | Índice
Por trás das tentações
Fique atento a limitações de produtos e serviços a preços baixos, que às vezes escondem recursos de menor qualidade
Ilustração Samuel
|
|
RAFAEL CAPANEMA
GUSTAVO VILLAS BOAS
DA REPORTAGEM LOCAL
No mundo da tecnologia,
uma pequena sigla pode fazer a
diferença entre o equipamento
que você queria e aquele que
comprou. Muitas vezes, a "publicidade do produto é genérica
e abrangente, deixando de ressaltar as incompatibilidades de
um equipamento", diz Estela
Guerrini, advogada do Idec (Insituto Brasileiro de Defesa do
Consumidor; www.idec.org.br).
Dois exemplos comuns de
decepção são a rede banda larga via celular 3G e a TV digital.
Muita gente comprou, mas só
depois percebeu que a conexão
era ruim em áreas que freqüenta. "São tantas exceções que
acabam virando regra. Antes da
compra, o consumidor tem que
ser informado de que existem
áreas de sombra. Só sabendo
disso ele pode decidir se compra ou não o produto".
"O consumidor é leigo, e ele
não tem a obrigação de conhecer detalhes que impõem limitações a produtos ou serviços,
ele tem o direito de conhecer
essas informações. As restrições têm que ser informadas
claramente por quem fabrica e
por quem vende", diz a advogada do Idec.
Quem compra um produto e
não recebe as informações básicas tem o direito de devolvê-lo, diz ela, e receber o dinheiro
de volta, corrigido.
Mas se o conhecimento prévio não é obrigatório, entender
e conhecer as restrições e as
vantagens de um produto ajuda. Dessa forma, o consumidor
compra algo na medida para
suas necessidades, sem também pagar por recursos que
não vai usar.
Veja, nesta edição, alguns
problemas comuns em computadores e internet e saiba como
evitá-los.
Próximo Texto: Tec-tec-tec Índice
|