São Paulo, quarta-feira, 02 de julho de 2008

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Vírus, spam e outras pragas

Uma carta de amor pode esconder uma ameaça eletrônica; saiba como se defender

RAFAEL CAPANEMA
GUSTAVO VILLAS BOAS
DA REPORTAGEM LOCAL

Um em cada quatro proprietários de e-mail no Brasil recebe spams diariamente. São aquelas mensagens não solicitadas, que podem conter de correntes de oração a piadas, passando por propagandas e ameaças à segurança do PC.
E até os mais precavidos devem ficar curiosos sobre o que está por trás daquele link que promete fotos reveladoras, remédios milagrosos, chance de ficar rico. A Folha foi matar essa perigosa curiosidade.
Em uma máquina preparada, durante uma semana, a reportagem abriu e verificou o que estava por trás das mensagens. A resposta é óbvia e sem-graça: programas maliciosos, tentativas de roubos de senha, golpes.
O usuário deve ficar atento para não cair na conversa dos criminosos. Operando em redes cada vez mais profissionais -em um mercado que movimentará mais de US$ 105 bilhões neste ano, de acordo com o Message Labs-, eles abusam de serviços populares, como Orkut e MSN, para espalhar softs maliciosos, os malwares.
Não basta ter antivírus e firewall instalados; os ladrões da internet apelam para a psicologia -com promessas de amor ou dinheiro- para convencer o incauto a se entregar.
É a engenharia social, termo difundido pelo hacker Kevin Mitnick. Ele já disse que é mais fácil convencer alguém a dar a senha do que invadir um micro com recursos eletrônicos.
Outra arma dos criminosos é o phishing, termo que alude à palavra pescaria, em inglês. São e-mails falsos de bancos, lojas on-line e órgãos do governo que tentam convencer o internauta a passar dados pessoais.
Veja, nesta edição, algumas das armas usadas pelos ciberbandidos e saiba como tornar sua navegação mais segura, com uso de programas específicos e mudança de hábitos.


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