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consumo
Laser em casa
Redução de preço é um dos principais fatores para que as impressoras a laser deixem
de ser exclusividade de escritórios e empresas, conquistando o usuário doméstico
GAVROCHE FUKUMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Com preços em queda, as impressoras a laser começam a
ganhar mais espaço no mercado doméstico. Em 2004, apenas 3% de todas as impressoras
a laser comercializadas no país
eram destinadas ao mercado
residencial, segundo dados do
IDC. No primeiro semestre de
2009, essa participação avançou para 19%.
O site de comparação de preços Zura (www.zura.com.br)
afirma que, em janeiro deste
ano, um modelo simples de impressora a laser custava, em
média, R$ 700. Hoje esse valor
gira em torno de R$ 450.
Para José Carlos Yazbeck, diretor da Lexmark, o mercado
de pequenas empresas se confunde com o de usuários domésticos. "Um profissional que
trabalha em casa talvez precise
de um equipamento mais ágil e
econômico", afirma ele. "A impressora a laser é preferida nos
escritórios porque o seu custo
por página é menor."
Esse cálculo de custo por página deve levar em consideração uma série de fatores. "Se
minha mãe fosse a uma loja, ela
certamente escolheria a impressora mais barata, sem pensar em quanto custa um cartucho de tinta e quanto tempo ele
vai durar", avalia Ronaldo Miranda, diretor da Samsung.
Segundo suas contas, deixando de lado o custo de investimento na compra do equipamento, uma página em cores
de uma impressora jato de tinta custa R$ 0,70, contra apenas
R$ 0,28 da laser. "Um toner de
impressora a laser custa mais
caro que um cartucho de tinta,
mas enquanto um cartucho
imprime cerca de 200 a 300
páginas, um toner simples pode alcançar no mínimo 1.500
cópias", calcula Miranda.
Tome, por exemplo, uma impressora colorida jato de tinta
que custe R$ 200, e uma outra
a laser, colorida, de R$ 600. Essa diferença de R$ 400 entre
uma e outra só se pagaria a partir do momento em que o usuário imprimisse cerca de mil páginas, pois a economia feita em
cada página é de R$ 0,42 (conforme o cálculo de Miranda).
"É por isso que escritórios
preferem impressoras a laser.
Porque o retorno do investimento é alcançado muito mais
rapidamente", diz Carlos Rabelo, gerente de produtos da HP.
Em uma coisa, todos os fabricantes concordam, a queda de
preços tem atraído consumidores. "Uma impressora a laser da
Lexmark teve reduções em torno de 24% de um ano para cá",
analisa o diretor da marca.
Já Miranda, da Samsung, comemora cortes de preço de
cerca de 40% nos últimos dois
anos, e vai além. "Apesar do investimento inicial mais alto, se
uma pessoa imprime apenas
cem páginas por mês, ela não
vai precisar trocar o toner antes de pelo menos um ano e
meio, enquanto os cartuchos
de tinta precisariam ser trocados a cada dois ou três meses."
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