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Sumido da mídia, Conficker continua infectando computadores no mundo
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de estar um tanto sumido da mídia, ele continua
dando trabalho.
O Conficker, praga virtual
descoberta no fim de 2008, segue bastante ativo, de acordo
com o relatório "The State of
the Internet" (O estado da internet), da Akamai.
O Brasil e a Rússia, que no
terceiro trimestre de 2009 foram os países dos quais se originou o maior tráfego de ataques
virtuais, estão entre os principais países atingidos pelo vírus,
que já infectou, segundo estimativas, de 8 milhões a 12 milhões de computadores ao redor do mundo.
De acordo com a Akamai, isso indica que existe no Brasil e
na Rússia um alto número de
sistemas participando de botnets -redes de máquinas infectadas que atendem a comandos
de um invasor- relacionadas
ao vírus.
Para Eduardo Godinho, especialista em segurança da
Trend Micro, um dos motivos
para a disseminação da praga
no Brasil são os altos índices de
pirataria -para instalar a atualização da própria Microsoft
contra o Conficker, era preciso
ter o Windows original.
"O Conficker às vezes sai da
mídia e volta, mas é uma ameaça que fica ativa o tempo todo.
Ele não deixa de atacar", afirma
Fabiano Tricarico, gerente nacional de vendas da área de varejo da Symantec.
Segundo a Akamai, no terceiro trimestre do ano passado,
houve um crescimento das variantes Conficker.A e Conficker.B, enquanto diminuiu a disseminação do Conficker.C.
A Microsoft tem uma página
em seu site (bit.ly/winconf)
dedicada ao Conficker, com informações sobre a atuação da
praga e instruções para a sua
remoção.
(RC)
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