DO ENVIADO A BERLIM

Marcas de Taiwan, Coréia Sul e China tinham pavilhões só para elas, separados por país. Apresentavam, entre outros produtos portáteis diversos, navegadores GPS (uma fabricante de Taiwan tinha um do tamanho de um pendrive com conexão USB, conectado a um Eee PC) e tocadores multimídia, além de toda sorte de cabos e mídias de gravação. Também tinham seu quinhão de TVs em alta definição.
No pavilhão da China, era olhar por poucos segundos para uma vitrine e ser abordado. Simpáticos, os chineses queriam fazer negócios.
Após o cumprimento inicial, propunham uma troca de cartões e perguntavam sua origem. Muitos logo emendavam: "Quer vender nosso produto no Brasil?".
Mesmo com a reportagem se identificando como jornalista, alguns insistiam e queriam saber "que tipo de produto sua empresa pode ter interesse".
Um expositor fez questão de demonstrar sua linha de celulares, com acabamento tosco e design claramente inspirado em aparelhos famosos. "Fale para os seus contatos e aos amigos para comprar nossos produtos", disse ele. Ainda perguntou o tamanho da população do Brasil -número recebido com satisfação. "Os brasileiros gostam de produtos chineses?", interessou-se. (GVB)


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