DA REPORTAGEM LOCAL

O disco rígido (HD) é um dos principais candidatos a upgrade. Mesmo os micros mais antigos, que geralmente têm capacidade de 8 Gbytes ou menos, são compatíveis com os discos modernos, que além de espaçosos são acessíveis: em São Paulo, compra-se um de 80 Gbytes por menos de R$ 300.
Para ver quanto espaço livre há no seu micro, clique com o botão direito do mouse no ícone do disco rígido (geralmente identificado pela letra "c") e selecione a opção Propriedades.
Os discos mais recentes usam um novo tipo de conector, que se chama Serial ATA. Em tese, ele é melhor que seu antecessor (IDE), pois proporciona mais velocidade de transferência de dados e tem instalação mais simples.
Ocorre que, na prática, a agilidade do Serial ATA não faz muita diferença (mesmo os discos mais velozes são bem atendidos pelo padrão IDE). Além disso, poucos PCs recentes têm entradas Serial ATA. No upgrade, opte por um disco do tipo IDE.
Outro detalhe importante é a velocidade de rotação. Exija um modelo de 7.200 RPM. Não aceite versões de 5.400 RPM -elas custam quase o mesmo preço, mas são bem mais lentas.
Uma alternativa para quem não quer recorrer a uma oficina (nem se sente à vontade abrindo o PC) são os discos rígidos externos. Eles são mais caros, mas têm instalação trivial: basta ligar um cabo a uma das portas USB ou FireWire do computador. Outra vantagem está na portabilidade.
Atenção: escolhendo um modelo USB, verifique se o computador tem portas do tipo USB 2.0 High Speed. Isso é fundamental, pois a transferência de dados via USB tradicional é muito lenta.
Se o seu PC usa o padrão antigo, você pode acrescentar portas USB 2.0 instalando uma placa adaptadora, como a ADS (R$ 118 em www.superkit.com.br).
Os discos externos só são indicados para armazenamento de arquivos, ou seja, geralmente não podem ser usados para instalar o Windows. (BG)


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