FERNANDO BADÔ
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Possuir um notebook, atualmente, deixou de ser um luxo e passou a ser uma necessidade para boa parte dos profissionais.
O preço, apesar de já ter caído um pouco, ainda é alto. Na maioria dos casos, chega a ser maior do que o dos de micros de mesa.
A variação do preço depende de alguns fatores, como modelo do processador, quantidade de memória, capacidade de armazenamento, peso e tamanho. A taxa de variação de preço entre diferentes modelos chega a ultrapassar os 100%.
Para o usuário que precisa de um notebook, mas pretende economizar algum dinheiro, a principal dica é encontrar um modelo cuja configuração seja suficiente para atender às suas necessidades. Em outras palavras, se vai usar apenas softwares de texto e planilhas, pode-se optar por uma configuração mais simples.
O ideal é que, antes de adquirir, o usuário faça um pequeno planejamento de necessidades.
Quem trabalha com programas gráficos e imagens de alta resolução, por exemplo, vai precisar de um processador mais veloz, além de maiores quantidade de memória RAM e capacidade de armazenamento no disco rígido, do que quem precisa apenas de arquivos de texto e planilhas.
No caso de profissionais que precisam carregar apresentações no notebook, como palestrantes, comerciantes e publicitários, pode-se optar por processadores intermediários, mantendo grande capacidade de armazenamento. Isso porque é comum a utilização de imagens, vídeos e áudios em apresentações. Esses tipos de arquivo ocupam um bom espaço.

Mobilidade
A principal vantagem do notebook é poder usá-lo fora da residência ou do ambiente de trabalho, dispensando, mesmo que temporariamente, o uso de energia elétrica. Por isso, na hora da aquisição, a bateria merece atenção especial do comprador.
As de lítio são melhores e chegam a ter autonomia de até seis horas de uso contínuo, mas têm preço e peso maiores.
Também é importante checar o tempo gasto para recarregar a bateria. Cheque se é recomendável recarregar a bateria caso ela ainda não esteja totalmente esgotada: isso prejudica a vida útil de alguns modelos. Opte por carregadores que, antes de iniciar a recarga, eliminem o restante da energia.

Expansão de recursos
Uma limitação relevante de um notebook é a pouca capacidade de expansão dos recursos de hardware. Diferentemente dos micros de mesa, não é possível colocar mais de um leitor de CD-ROM, por exemplo.
Uma dica é checar qual modelo acompanha o equipamento. No mínimo, é necessário um gravador de CDs. Se for possível, opte por um que venha equipado com um DVD-ROM RW, pois lê e grava na maioria dos formatos de mídias existentes no mercado.
Também é importante verificar se existem entradas para cartões do tipo PCMCIA. São do tamanho aproximado de um cartão de crédito e têm funções diversas, como armazenamento, placa de rede e modem.
O preço dos cartões PCMCIA varia de acordo com sua função. Um cartão para rede padrão Ethernet 10/100 Mbps, por exemplo, custa, em média, R$ 250. O preço de um cartão para modem chega a ser de R$ 1.080.

Transporte
Por mais portátil que seja um notebook, o proprietário precisará de uma maleta para carregá-lo.
Ao comprar, vale conferir se a maleta faz parte do pacote. Caso contrário, será necessário adquirir uma.
O usuário encontrará maletas em lojas especializadas ou em sites de compra da internet, como o www.submarino.com.br ou o www.americanas.com.br.
É possível encontrar maletas em três modelos. O convencional é, em média, mais barato, mas o preço varia bastante, dependendo do fabricante e da qualidade do material. O mais barato encontrado pela reportagem custava R$ 69. O mais caro, R$ 345.
Os modelos do tipo viagem são mais rígidos, para suportar os trancos de compartimentos de carga, e possuem alça e rodas, o que facilita o transporte. O preço dos modelos encontrados variou entre R$ 450 e R$ 620.
Há ainda as mochilas, de estilo mais casual. Os preços variam entre R$ 155 e R$ 205.


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