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TESTE
Entenda o significado dos principais termos técnicos e confira quais detalhes são os mais importantes na hora da compra
Saiba como escolher um computador
BRUNO GARATTONI
DA REPORTAGEM LOCAL
Ao observar as fichas técnicas
dos computadores testados nesta
edição, você encontrará siglas que
lembram uma sopa de letrinhas.
Mas entender o que elas significam e fazer os julgamentos necessários para escolher um micro é
mais fácil do que parece.
Como são modelos básicos, os
PCs testados se prestam sobretudo a usos simples, como navegar
na internet, enviar e receber e-mails, ouvir músicas e produzir
documentos. Para essas tarefas,
qualquer um dos processadores
atuais (o processador é o cérebro
do micro) é suficiente.
Tirando o micro da Apple, que
tem um chip mais fraco, os PCs
desta edição se dividem em dois
grupos: três usam chips Athlon,
fabricados pela AMD, e quatro
usam o processador Celeron, da
Intel. O Athlon é o mais rápido.
A memória RAM guarda os dados que serão computados pelo
processador. O ideal é que o micro tenha 256 Mbytes, mas isso é
raro nos modelos básicos (todos
aceitam expansão de memória,
mas geralmente vêm com apenas
128 Mbytes).
A capacidade de expansão dos
computadores, que é determinada pela placa-mãe (que funciona
como se fosse o esqueleto do micro) é o fator mais importante em
se tratando de PCs básicos.
Atualmente, mesmo os micros
mais simples permitem que o
usuário instale placas de expansão. Elas se dividem em três categorias: AGP, PCI e CNR.
O conector (slot) AGP é usado
para ligar uma placa de vídeo. Se
você pretende jogar games 3D, ele
é muito importante, pois permite
instalar uma placa de boa qualidade -as placas on-board (embutidas) nos PCs básicos quase
sempre são lentas demais. Além
disso, as placas on-board tomam
uma parcela da memória RAM
instalada no micro, ou seja, o
computador fica mais lento mesmo se você não estiver jogando.
Os conectores PCI servem para
instalar todos os demais acessórios internos, como placa de som
surround (com vários canais de
áudio) e placa de sintonia (para
ver TV no micro). Um conector
AGP é o suficiente, mas o ideal é
ter o máximo de slots PCI livres.
O conector CNR serve para ligar
o modem (peça que conecta o micro à internet).
As portas USB servem para ligar
acessórios -como discos rígidos
externos e câmeras fotográficas-
sem abrir o micro. Atualmente,
todos os micros trazem portas do
tipo USB 2.0, que oferecem alta
velocidade de transferência de dados. Você pode aumentar o número de portas adquirindo um
acessório chamado hub.
Os micros testados (tirando o
Apple) têm monitores de 15 polegadas com telas curvas, o que é
suficiente para tarefas básicas.
O disco rígido deve ser o maior
possível. Considere que 35 Gbytes
armazenam até 7.000 músicas (de
cinco minutos cada uma) ou até
100 mil fotos de alta resolução,
mas o espaço tem de ser compartilhado com os softwares instalados no micro -cada game chega
a ocupar 2 Gbytes. Se a máquina
tem um gravador de CDs, a questão do espaço no disco rígido se
torna menos importante (você
pode gravar arquivos em CDs).
Os softwares instalados de fábrica são um ponto importante,
mas há muitos programas gratuitos que são tão bons quanto os
softs originais. Já o sistema operacional é
crucial: embora o Mac OS X seja
refinado, o Windows XP é a melhor opção, pois é compatível com
muito mais micros, acessórios e
programas.
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