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Clone do Chrome procura proteger privacidade
DA REPORTAGEM LOCAL
O navegador Chrome, do
Google, convive com a crítica
mais comum aos produtos da
empresa: a ameaça à privacidade do usuário -ele pode mandar as informações de navegação ao Google, dependendo das
configurações, entre outros
pontos.
Aproveitando o código aberto do programa, a desenvolvedora alemã de softwares SRware criou um clone do browser, com as mesmas características
e funcionalidades, mas com
uma diferença fundamental
para quem se preocupa com a
privacidade.
O Iron (www.srware.net/en/software_srware_iron.php) retirou do programa
os pontos críticos em relação
ao envio de informações e à
criação de uma identificação
única na instalação.
As mudanças são quase invisíveis ao usuário; a experiência
vai ser semelhante à de quem
usa o Chrome.
Dia-a-dia
De seu lado, o Google não
quer pouco com o navegador.
Sundar Pichai, um dos vice-presidentes do megabuscador,
disse, na semana passada, ao
Times OnLine, que a empresa
pretende levar o browser ao
dia-a-dia dos usuários.
Entre outras coisas, eles estudam fazer acordos com fabricantes para que o programa seja pré-instalado em suas máquinas (a grande arma do Internet Explorer na guerra dos
browsers). E, segundo Pichai,
até janeiro o software deve sair
da fase beta, de testes.
Mas, por enquanto, o alcance
do Chrome é restrito. Ele tem
apenas 0,74% do mercado de
softwares de navegação na internet. É pouco, mas é quase a
mesma fatia do veterano e conceituado Opera.
Entre os entusiastas de tecnologia, o cenário é diferente.
No site de notícias tecnológicas
Cnet.com, por exemplo, a fatia
do Chrome cresceu de 1% em
setembro, mês do lançamento,
para 3,6% em outubro. Já entre
os leitores do blog Circuito Integrado, do Informática, o navegador é o terceiro mais usado, com 6,24%.
Tunado
Outra crítica ao software é a
falta de extensões. Por isso, sites como o www.chromeplugins.org investem em modificações e truques. Já o www.freechromethemes.com apela para aparências alternativas para o soft.
(GVB)
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