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Julgamento de piratas tem risos, cifras milionárias, blog e Twitter
DA REPORTAGEM LOCAL
O julgamento de quatro responsáveis pelo megassite sueco
TPB (The Pirate Bay) virou um
fenômeno na internet. Os suecos são acusados de facilitar a
violação de direitos autorais.
Por trás das acusações, está o
IFPI, braço europeu da indústria da música. John Kennedy,
dirigente do órgão, disse no julgamento que as pessoas comprariam todas as músicas que
foram baixadas ilegalmente no
site -o que causou gargalhadas
na plateia, segundo Oscar
Swartz, que cobre o caso pela
revista "Wired".
Kennedy acrescentou que os
2,1 milhões pedidos como indenização pela pirataria de 23
músicas são justos e talvez até
conservadores.
Os argumentos dos acusados
podem ser acompanhados no
blog Spectrial (trial.thepira
tebay.org), palavra que mistura julgamento e espetáculo, em
inglês. O blog, hospedado no site pirata, segue a linha de humor esculachado com que os
responsáveis pelo TPB costumam responder às cartas de
advogados de empresas.
Spectrial é também a etiqueta usada no Twitter para referências ao caso -são centenas
a cada hora.
O julgamento, que começou
em 16 de fevereiro e está programado para terminar nesta
semana, tem ainda verbete
próprio na Wikipédia (en.wikipedia.org/wiki/The_Pirate_Bay_trial).
O TPB é um buscador de torrents, arquivos que facilitam o
compartilhamento de conteúdo como músicas e filmes na
internet. No ranking da Alexa,
é um dos 110 sites mais visitados do mundo. Um dos principais argumentos na defesa desse tipo de site é que ele não
hospeda os conteúdos com direitos autorais, sendo apenas
um buscador de arquivos.
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