São Paulo, quarta-feira, 04 de março de 2009

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Julgamento de piratas tem risos, cifras milionárias, blog e Twitter

DA REPORTAGEM LOCAL

O julgamento de quatro responsáveis pelo megassite sueco TPB (The Pirate Bay) virou um fenômeno na internet. Os suecos são acusados de facilitar a violação de direitos autorais.
Por trás das acusações, está o IFPI, braço europeu da indústria da música. John Kennedy, dirigente do órgão, disse no julgamento que as pessoas comprariam todas as músicas que foram baixadas ilegalmente no site -o que causou gargalhadas na plateia, segundo Oscar Swartz, que cobre o caso pela revista "Wired".
Kennedy acrescentou que os 2,1 milhões pedidos como indenização pela pirataria de 23 músicas são justos e talvez até conservadores.
Os argumentos dos acusados podem ser acompanhados no blog Spectrial (trial.thepira tebay.org), palavra que mistura julgamento e espetáculo, em inglês. O blog, hospedado no site pirata, segue a linha de humor esculachado com que os responsáveis pelo TPB costumam responder às cartas de advogados de empresas.
Spectrial é também a etiqueta usada no Twitter para referências ao caso -são centenas a cada hora.
O julgamento, que começou em 16 de fevereiro e está programado para terminar nesta semana, tem ainda verbete próprio na Wikipédia (en.wikipedia.org/wiki/The_Pirate_Bay_trial).
O TPB é um buscador de torrents, arquivos que facilitam o compartilhamento de conteúdo como músicas e filmes na internet. No ranking da Alexa, é um dos 110 sites mais visitados do mundo. Um dos principais argumentos na defesa desse tipo de site é que ele não hospeda os conteúdos com direitos autorais, sendo apenas um buscador de arquivos.



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