OPERAÇÕES >> Controle no joystick é eficiente, mas pior que no computador

THÉO AZEVEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Já não é de hoje que os jogos de estratégia em tempo real deixaram de ser exclusividade do PC, mas as incursões do gênero pelos consoles não convenceram muito até agora -coisa que Halo Wars, exclusivo para Xbox 360, tenta mudar.
Para tanto, a Microsoft escolheu a franquia consagrada como jogo de tiro e deu à produtora de Age of Empires, a Ensemble Studios, a missão de criar um game de estratégia.
É claro que a profundidade tática e estratégica não é tão apurada quanto no micro, que conta com a insuperável -até agora- combinação de teclado e mouse. Por outro lado, a produtora conseguiu criar um esquema eficiente para comandar operações e unidades com o joystick.
O enredo se passa 20 anos antes da versão original da série, quando as forças da UNSC Marine encontraram os alienígenas Covenant pela primeira vez. Para os fãs do universo de Halo, o jogo mostra fatos inéditos e outros já conhecidos, mas sob uma perspectiva diferente.
Para a Microsoft, o lugar de Halo Wars é mesmo o Xbox 360 -a empresa já disse que não pretende levar o jogo, que nos EUA é recomendado para pessoas a partir de 13 anos, para o computador.

Tática de raiz
Veteranos dos games estratégicos conhecem a linha Total War, que desde 2000 vem recriando sangrentas guerras em ambiente histórico, com guerreiros asiáticos, cavaleiros medievais ou soldados romanos. Em Empire, também recomendado para pessoas a partir de 13 anos, o confronto acontece na Era Imperial do século 18.
A missão do jogador é expandir seu território durante a Revolução Industrial, utilizando frotas de navios e, inevitavelmente, invadindo embarcações alheias. Empire mescla estratégia em turno e em tempo real, com um generoso espaço para aspectos como a diplomacia e a espionagem, por exemplo.
Aqueles que acompanham a série devem apreciar a nova dose, mas Total War pode intimidar os interessados em ação.


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