São Paulo, quarta-feira, 04 de junho de 2008

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Games vão além de trama do filme

THÉO AZEVEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Nos dias de hoje, é comum sair do cinema e, ainda com as principais cenas na cabeça, deparar-se com o game do filme nas prateleiras de alguma loja do shopping center. Em alguns casos o jogo chega antes, como Kung Fu Panda e The Incredible Hulk, que por enquanto só estrearam nas telas do PC e dos videogames.
E não se trata mais apenas de reviver, em forma de game, o que se viu no cinema: a DreamWorks, por exemplo, trabalhou em conjunto com a Activision para fornecer conteúdo exclusivo ao jogo de Kung Fu Panda, incluindo cenários e personagens inéditos.
The Incredible Hulk segue estratégia semelhante, retratando não apenas o enredo do longa metragem, mas também elementos do HQ do Gigante Esmeralda. Claro que, em se tratando de Hulk, o jogador não deve esperar nada muito além de destruição em massa.
Mas é divertido, especialmente pela realista recriação de Nova York. Na cidade, além de enfrentar inimigos enormes entre arranha-céus, o jogador pode demolir qualquer coisa ao seu redor -os destroços são utilizados como arma.
Hulk consegue desferir golpes ainda mais arrasadores caso a barra Rage esteja cheia -o que é feito, claro, causando devastação.

Bourne
Há games, no entanto, que seguem o caminho inverso, ou seja, chegam às prateleiras tempos após a estréia nas telonas. É o caso de The Bourne Conspiracy, para PlayStation 3 e Xbox 360, que traz uma história paralela aos filmes estrelados por Matt Damon.
Para os fãs -mesmo aqueles que não são muito chegados à jogatina eletrônica-, o título é atraente, pois revela, por exemplo, a identidade real de Jason Bourne, além de responder outras questões que não ficaram claras no longa. É também a oportunidade de ver, em primeira mão, como o protagonista se torna um homem procurado pela Justiça.
The Bourne Conspiracy, que está sob responsabilidade da High Moon Studios, subsidiária da Sierra, tem muitas informações vindas diretamente do legado deixado por Robert Ludlum, autor do livro no qual o filme é baseado.
Os golpes empregados por Bourne no game foram coreografados por Jeff Imada, que coordenou lutas e momentos de ação no cinema. É possível utilizar diversos objetos do cenário como arma. Nas cenas de tiroteio, os obstáculos passam a ser úteis como proteção.
Em certas situações, quando é necessário escapar de perigos mortais em cerca de segundos, a perspectiva de visão muda para dar à cena um tom mais cinematográfico.
Como nenhum dos três jogos, por enquanto, foi lançado no Brasil, ainda não receberam classificação por faixa etária. Nos EUA, Kung Fu Panda é recomendado para todas as idades; The Incredible Hulk e The Bourne Conspiracy, para pessoas a partir de 13 anos.


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