DA REPORTAGEM LOCAL

Comprar um determinado monitor é uma decisão que envolve vários fatores, que devem ser levados em maior ou menor conta de acordo com o uso que será feito da tela.
Artistas gráficos e fotógrafos que trabalhem com foto digital não podem abrir mão de resolução de imagem. Arquitetos podem precisar de telas maiores.

CRT x LCD
A primeira escolha a ser feita é pelo tipo do monitor.
A principal vantagem de um modelo de tubo de raios catódicos é o preço, que caiu nos últimos anos e deve cair ainda mais. Um monitor CRT novo de 15 polegadas custa, em média, um quarto do preço de um LCD do mesmo tamanho.
É possível comprar, por exemplo, o modelo 105E19, fabricado pela Philips, que funciona com tubo de raios catódicos por R$ 419 (www.submarino.com.br), enquanto um modelo LCD de 15 polegadas do mesmo fabricante, como o 150S3F, custa R$ 1.800 (preço sugerido pela empresa).
No entanto o de LCD seduz qualquer um pelas suas dimensões reduzidas. Usando as mesmas telas como exemplo, a opção mais cara tem 170 mm de profundidade, enquanto o modelo tradicional tem 455 mm.
Além dessa vantagem, o LCD conta com outro ponto a seu favor: ele consome menos energia. Enquanto o mesmo modelo de tubo de raios catódicos acima consome 75 W, o de cristal líquido consome 23 W.
No quesito resolução, os dois modelos empatam: ambos oferecem 1.024x786 pontos.
As telas de LCD com diferenciais aparecem como opção para quem pode gastar mais dinheiro. É o caso do modelo T560, da IBM, da 15 polegadas, que é articulado, ou seja, permite que o internauta coloque a tela na vertical ou até a vire para que alguém que está atrás dela possa ver a imagem.

Dinâmica
Embora ainda seja mais caro que o CRT, o monitor de LCD está ficando cada vez mais barato. A queda no preço se deve em parte ao aumento de demanda pelo produto.
Assim, se for comprar um equipamento daqui a seis meses, ou um ano, vale rever o tamanho da diferença entre os preços dos monitores CRT e LCD.
Segundo Márcio Vidal, gerente nacional de produtos da LG, o número de LCDs vendidos em 2001 dobrou em relação ao que foi vendido em 2000. No mesmo período, o preço das telas LCD caiu pela metade. Para a fabricante Samsung, a procura por esse tipo de monitor sofreu um aumento drástico entre junho e julho deste ano. Segundo a empresa, a demanda cresceu 150%.

Tamanho da tela
Até há pouco tempo, a medida da tela do monitor era uma característica pouco analisada pelos consumidores. Mas com a queda do preço da tela de 17 polegadas, o império do monitor de 15 polegadas, que reinou absoluto por muitos anos, tende a ruir. Por cerca de R$ 100 a mais, o consumidor pode sair da loja com duas polegadas a mais em sua nova tela. Elas fazem a diferença para quem trabalha com imagens ou gosta de passear por sites que primem pelo visual.
Telas de plasma têm duas limitações: não podem ser feitas em dimensões reduzidas, como 15 polegadas, e têm resolução máxima limitada. Isso porque a tecnologia ainda está em evolução. (HELOISA HELENA LUPINACCI)


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