São Paulo, quarta-feira, 04 de outubro de 2006

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reportagem de capa

Eletrônicos afetam relações pessoais e profissionais

PERTO DO CORAÇÃO Sistema permite aos saudosos acariciar à distância; sapato de plataforma protege prostitutas, e bombeiros ganham uniformes com sensores

DE NOVA YORK

O sapato de plataforma tem câmera, grava voz, vem com localizador GPS e aciona o serviço de emergência 911. Para quê? Para quem, seria a pergunta. "Profissionais do sexo", diz a artista Norene Leddy, inventora do calçado. Mas a prostituição é crime nos EUA. "O sapato é ilegal. Seria presa por estimular pessoas a se prostituírem", responde Leddy.
O produto deve ser produzido em escala na Europa. "Em Amsterdã, a coisa é liberada. O Brasil também é muito famoso. Já ouvi falar bastante de Copacabana", afirma a artista.
Batizado de Afrodite, deusa do amor na mitologia grega, o sapato avisa que "a profissão mais antiga do mundo virou high-tech".

Aquele abraço
A Hug Shirt, uma invenção da britânica Cute Circuit, dá um abraço em quem se sentir carente e emite abraços para o parceiro distante. Ainda sem produção industrial, basta enviar uma mensagem para o celular de quem se quer agradar.
Para mulheres que carregam quilos de bugiganga na bolsa e levam horas para achar o que querem, ou seja, (quase) todas, a Brunel University criou a Suntrap Handbag. Com bateria solar, ela se ilumina por dentro.
O terrorismo também motivou invenções. A Moteiv exibiu uniformes de bombeiros com sensores que dão a localização da vítima e informam suas condições de saúde. (VQG)


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