DA REPORTAGEM LOCAL

Com a tampa fechada, o celular Motorola 388 (R$ 1.399; www.motorola.com.br) parece um telefone móvel comum -há até uma janelinha para que o usuário veja quem está chamando antes de atender uma ligação. Mas, quando sua tampa é aberta, o aparelho, que mede 9,8x5,8x2,5 cm e pesa apenas 140 g, revela um visor de cristal líquido que o transforma em micro de mão (PDA).
O Motorola 388 oferece os principais recursos dos micros de mão: agenda de telefones e compromissos, bloco de notas, calculadora e sincronização de informações com um PC de mesa. (Para sincronizar, é preciso adquirir um cabo especial, que ainda não é vendido no Brasil.)
O aparelho funciona no padrão GSM, que em São Paulo é adotado pela operadora Tim, e também é compatível com o sistema GPRS, que acelera a transmissão de dados. O acesso à rede não estava habilitado na unidade testada, o que impossibilitou avaliar as funções de e-mail e internet.
Para escrever informações na tela, o usuário conta com uma caneta, que fica embutida no corpo do Motorola 388 quando não está em uso. O aparelho não reconhece escrita cursiva (é preciso grafar as letras uma a uma), mas entende caligrafia comum -não é preciso aprender uma técnica especial, como nos micros de mão da marca Palm.
O Motorola 388 troca informações via raios infravermelhos (beaming) com portáteis que usam o sistema operacional Palm OS. Também é possível instalar novos programas no aparelho, que tem 8 Mbytes de memória e aceita softwares escritos na linguagem Java. (BG)


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