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guia dos netbooks
Smartbook é nova classe de laptop
EXPERIMENTO Híbrido de smartphone e netbook, aparelho deve chegar ao consumidor no fim do ano
DANIELA ARRAIS
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma nova classe de laptops
se propõe a oferecer ainda mais
portabilidade aos usuários. São
os smartbooks, híbridos de
smartphone e netbook.
O nome foi adotado por empresas que trabalham com a
ARM (Advanced RISC Machines), que desenvolveu o processador usado pela maioria dos
smartphones.
Na feira Computex, realizada
em junho em Taipei, a Qualcomm apresentou uma versão
do Eee PC, netbook da Asus,
equipada com seu processador
Snapdragon e um versão do Android, sistema operacional do
Google para celulares inteligentes.
A empresa chamou o aparelho de smartbook por ele ser
mais fino que um netbook e não
precisar de dissipador de energia nem de ventilação.
O aparelho tem tela de dez
polegadas, webcam e modem
3G com suporte a várias redes
em atividade no mundo. A empresa não disse quanto ele vai
custar, mas os primeiros modelos devem chegar ao mercado
até o fim deste ano.
A Microsoft afirmou durante
a Computex que não vai oferecer uma versão específica do
Windows para os smartbooks.
Isso pode contribuir para que
diferentes distribuições de Linux, até o Android, sejam usadas nessas máquinas.
Vantagens
"O smartbook é um netbook
com menor capacidade de memória. É mais leve, mais portátil, conecta-se à internet de maneira mais fácil e tem bateria
que dura mais", resume Renato
Frias, engenheiro de aplicações
da Freescale Semiconductor,
que fornece processadores para diversos fabricantes.
Em post recente, o "Guardian" destacou por que os
smartbooks devem se sair bem.
Em primeiro lugar, porque têm
apelo para pessoas que usam
smartphones, mas sentem falta
de uma tela e de um teclado
maiores.
Alem disso, eles devem ser
aceitáveis para os fornecedores
de telefonia móvel que já suportam smartphones. E, não
menos importante, oferecem
uma bateria com vida útil mais
duradoura. E, por fim, por serem mais baratos do que os netbooks -a ideia é que eles custem cerca de US$ 199.
"Sempre pensei que a convergência estava próxima. O
smartphone é muito pouca
configuração para o que um
usuário de netbook precisa. E o
netbook é muita configuração
para quem quer só um smartphone", diz José Martin, analista de mercado da IDC Brasil,
que calcula que EUA e Europa
sejam os primeiros lugares a
adotar a nova tecnologia.
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