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Aparelhos aceitam diferentes formatos de arquivos de som
DA REPORTAGEM LOCAL
Antes de comprar o seu tocador
portátil, verifique quais os formatos de arquivo de áudio que ele é
capaz de reproduzir.
Um dos mais populares é o
MP3, cuja principal vantagem é
tornar os arquivos de música
mais compactos, o que acabou facilitando seu tráfego pela internet,
principalmente em redes de troca
de arquivos.
Outros formatos foram criados
com o tempo. Boa parte deles acabou escolhida como padrão por
algum fabricante de programas
de música ou de tocadores interessado em restringir os tipos de
arquivo compatíveis com seus
produtos.
A Microsoft criou o WMA e o
WAV -este, em parceria com a
IBM. Ambos são compatíveis
com os tocadores da Creative, por
exemplo. A Apple escolheu o
AAC como padrão, enquanto a
Sony ficou com o Atrac3. Como
todos os tocadores também reproduzem MP3, convencionou-se chamá-los todos de toca-MP3.
Qualidade
O MP3 diminui em até 90% o tamanho de um arquivo de áudio
sem perda substancial da qualidade, que é medida em kilobits por
segundo (kbps), sendo 128 kbps a
qualidade padrão e que equivale à
qualidade de CD.
Embora a qualidade do MP3 seja bastante aceita pelo público em
geral, pode desapontar os ouvidos
mais treinados, como os do cantor Lulu Santos. "Jamais "dowloadeei" MP3. A compressão exigida
pelo formato é violenta e a qualidade é de quinta categoria", diz o
cantor, dono de um iPod de 40
Gbytes, adquirido pela vantagem
de poder ser usado em suas viagens de avião. "Agora ele está
meio parado, empoeirado, pois
acabou sendo substituído por um
aparelho de DVD portátil", conta
Lulu.
Abastecendo
O tipo de formato que o tocador
suporta interfere nas fontes musicais que o usuário poderá buscar
para abastecê-lo de canções.
Uma delas são as lojas on-line,
onde são vendidas canções pela
internet em MP3 e em formatos
que costumam obedecer ao padrão adotado pela marca do site
(na loja iTunes, da Apple, são vendidas canções AAC, por exemplo). Outra opção é converter sua
coleção de CDs em arquivos digitais. Para isso, é necessário dispor
de um programa gerenciador de
músicas -item incluso na compra de vários modelos tocadores e
que também auxilia na transferência de canções para o aparelhinho. Além do MP3, o programa
também poderá converter as músicas para os formatos usados como padrão.
Uma vez que o usuário disponha de canções armazenadas no
micro, é hora de transferi-las para
o portátil. Verifique qual o tipo de
conexão aceita pelo tocador. As
mais velozes são Firewire e USB
2.0 -mais comum entre a maioria dos modelos. Conecte o cabo e
aguarde até que os arquivos sejam
transferidos, o que pode levar alguns minutos.
Dependendo do modelo, o
usuário poderá ouvir aleatoriamente ou configurar sua lista de
músicas. A organização costuma
ser feita por categorias como artista, gênero e nome da canção.
Duração
Seu portátil pode ter capacidade
para estocar dezenas de horas de
música, mas isso pouco adiantará
se a bateria não acompanhar esse
ritmo. Procure saber qual o número de horas de reprodução suportado pela bateria e fique atento
ao tipo de formato ao qual esse
período se refere. Alguns fabricantes indicam que suas baterias
suportam longos períodos, porém em formatos com baixa qualidade de áudio (abaixo dos 128
Kbps tidos como padrão).
Os modelos já vêm com carregadores e o abastecimento pode
ser feito por USB, por pilha ou até
por energia elétrica, embora a alimentação via USB seja a mais comum. Porém nesse caso, em uma
viagem em que não houver um
micro disponível, corre-se o risco
de ficar sem bateria.
Dependendo do aparelho, uma
recarga pode garantir cerca de dez
horas de reprodução, período
bastante aceitável para um aparelho portátil.
Também é possível encontrar
modelos a pilha, mas eles costumam ser mais pesados e trazem o
incômodo de, para se precaver, o
usuário ter de dispor de um pacote de pilhas novas.
(MB)
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