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Segmento vende 2,24 bilhões de dispositivos
DA ASSOCIATED PRESS
O recente crescimento da
área de RFID é assombroso: de
1955 a 2005, a venda de etiquetas de radiofreqüência totalizou 2,4 bilhões de unidades; no
ano passado sozinho, 2,24 bilhões de dispositivos do tipo foram vendidos no mundo todo.
E analistas projetam que, até
2017, o volume total de vendas
deve ultrapassar a marca do 1
trilhão, gerando uma receita de
mais de US$ 25 bilhões.
Previsões otimistas como essas empolgam os defensores
dos chips, para os quais o RFID
resultará em enormes cortes de
gasto para as empresas.
A cada ano, os varejistas perdem US$ 57 bilhões devido a falhas gerenciais, a fraudes na cadeia de suprimento e a furtos
realizados por funcionários, segundo uma pesquisa recente
com 820 empresas realizada
pela Checkpoint Systems.
E há exagero a respeito da
preocupação com as questões
de privacidade, dizem alguns
defensores da nova tecnologia.
Segundo um deles, Mark Roberti, editor do "RFID Journal", a idéia de que as empresas
conspirariam para criar perfis
altamente detalhados das pessoas é "basicamente tola".
Além disso, "todas as empresas mantêm seus dados sobre
os consumidores bem guardados. Ninguém está interessado
em compartilhá-los. Ninguém", completa Roberti.
Já Liz McIntyre, co-autora
do livro "Spychips" (chips espiões), um livro que critica o setor, alerta: "Essa indústria promete há muito tempo que nunca usará a tecnologia para rastrear as pessoas. Mas uma série
de registros de patente sugere,
claramente, o contrário".
Tradução de RODRIGO CASTRO
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