São Paulo, quarta-feira, 06 de fevereiro de 2008

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Segmento vende 2,24 bilhões de dispositivos

DA ASSOCIATED PRESS

O recente crescimento da área de RFID é assombroso: de 1955 a 2005, a venda de etiquetas de radiofreqüência totalizou 2,4 bilhões de unidades; no ano passado sozinho, 2,24 bilhões de dispositivos do tipo foram vendidos no mundo todo.
E analistas projetam que, até 2017, o volume total de vendas deve ultrapassar a marca do 1 trilhão, gerando uma receita de mais de US$ 25 bilhões.
Previsões otimistas como essas empolgam os defensores dos chips, para os quais o RFID resultará em enormes cortes de gasto para as empresas.
A cada ano, os varejistas perdem US$ 57 bilhões devido a falhas gerenciais, a fraudes na cadeia de suprimento e a furtos realizados por funcionários, segundo uma pesquisa recente com 820 empresas realizada pela Checkpoint Systems.
E há exagero a respeito da preocupação com as questões de privacidade, dizem alguns defensores da nova tecnologia.
Segundo um deles, Mark Roberti, editor do "RFID Journal", a idéia de que as empresas conspirariam para criar perfis altamente detalhados das pessoas é "basicamente tola".
Além disso, "todas as empresas mantêm seus dados sobre os consumidores bem guardados. Ninguém está interessado em compartilhá-los. Ninguém", completa Roberti. Já Liz McIntyre, co-autora do livro "Spychips" (chips espiões), um livro que critica o setor, alerta: "Essa indústria promete há muito tempo que nunca usará a tecnologia para rastrear as pessoas. Mas uma série de registros de patente sugere, claramente, o contrário".


Tradução de RODRIGO CASTRO


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