DA REPORTAGEM LOCAL

Para alguns, a tecnologia não só ajuda na hora de se organizar como já virou necessidade.
O executivo Rui Ribeiro, presidente da empresa de consultoria portuguesa Metacortex, usa um smartphone da marca QTek, que tem sua agenda e sua lista de tarefas e que ele usa para mandar e-mails e mensagens.
"Eu vivo dentro do smartphone", diz ele. "Para quem tem uma agenda complicada, é fundamental."
Ribeiro diz que os lembretes sonoros da agenda do smartphone o salvam diariamente.
"Acontece continuamente. Eu estou trabalhando em alguma outra coisa e o celular me lembra de que tenho uma reunião."
O executivo usa portáteis há cinco anos. Antes do smartphone, usava micros de mão do tipo Pocket PC.
Entre as funções que mais usa está também a gravação de voz.
"Uso para gravar lembretes após uma reunião, para lembrar de algum ponto importante", afirma Ribeiro.

Tarefas
Outra função que é muito usada por ele é a lista de tarefas. "No final do dia, olho a lista e vejo que ainda tenho dez coisas a fazer", afirma.
Uma outra funcionalidade que o executivo utiliza é a visualização de documentos no próprio smartphone.
"Mas só uso esse recurso quando o arquivo vem anexado ao e-mail. Senão, prefiro trabalhar no notebook", diz o presidente da Metacortex.
Para ele, a única desvantagem do smartphone é que o teclado pequeno é ruim para digitar textos ou e-mails mais longos. "Para isso, o notebook é bem melhor", diz.
O executivo sincroniza o portátil com seu notebook, no qual usa o Outlook para gerenciar seu calendário, seus contatos, suas tarefas e suas anotações.
O executivo recomenda o uso do portátil a todos que são muito ocupados.
"Em Portugal, todos usam. No Brasil, além de os aparelhos serem bem mais caros, não existe uma cultura tão forte da organização", afirma Ribeiro. (PL)


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