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diversão
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Conheça séries feitas para a internet; com vídeos rápidos, elas já formam celebridades e têm premiação própria
AMANDA DEMETRIO
DA REPORTAGEM LOCAL
"Aline e Felipe" (videolog.uol.com.br/alineefelipe) trata da vida de um casal de jovens
lidando com os problemas dos
tempos atuais. Ciúmes por
causa do Twitter, Orkut, celulares e videogames estão entre
os temas que desencadeiam os
episódios da série feita para a
internet. Com drama, comédia,
relacionamentos e humor, as
webséries apostam na adaptação do formato das séries de
TV para a rede.
Felipe Miranda, um dos produtores de "Aline e Felipe",
conta que sempre quis fazer algo parecido, mas só conseguiu
colocar isso em prática quando
conheceu Aline, uma namorada que "comprou" suas ideias.
Mas, mesmo com as 42.952 visitas (segundo o site videolog.uol.com.br, que hospeda a série), o seriado ainda não recebe
apoio financeiro.
"Isso nos afeta. Não podemos contar com pessoas fixas,
mas às vezes aparece um amigo
para ajudar. Na maioria do
tempo, temos que apoiar o tripé, apertar o Rec, sair correndo
e atuar", explica.
Mas o retorno do público já
aparece, segundo Miranda.
"Essa é a parte legal de se produzir, até porque se não fosse
por esse retorno eu já teria desistido", comenta ele, que diz já
ser reconhecido pelas ruas de
São José dos Campos, onde a
dupla vive.
Já "2010 Onda Zero" (www.2012ondazero.com.br) tem
ares de superprodução com direito a efeitos especiais. A ideia
da série era ser um teste para
um projeto maior, mas o piloto
fez tanto sucesso que virou independente, diz Felipe Farzat,
um dos produtores. A websérie
de ação fala de JP, um jovem
perturbado que larga sua namorada, amigos e família após
ter que lidar com eventos bizarros em sua vida. JP tem a
sensação de que o mundo está
prestes a ser destruído.
Para Farzat, uma das maiores dificuldades da produção é
encontrar as locações adequadas: "Como no Brasil não temos a prática de produções que
precisem de cenários diferentes, fora do contexto da "vida
cotidiana", essa se torna a nossa
principal dificuldade."
Já o diretor da trama, Flávio
Langoni, conta que contar a
história em um espaço curto de
tempo também é difícil, "fora a
temática escolhida, que exige
efeitos especiais de última geração, trilha sonora de cinema
e uma fotografia bem elaborada."
Fora do país, as webséries já
ganham incentivos financeiros. "The Guild", por exemplo, é patrocinada pela Microsoft.
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