São Paulo, quarta-feira, 08 de janeiro de 2003 |
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DIVERSÃO Jogador controla taxista que entra no mundo do crime e se movimenta por cidade virtual dos anos 30; gráficos são bons Mafia combina tiros e corridas de carro
THEO AZEVEDO ESPECIAL PARA A FOLHA A história de Mafia é ambientada nos anos 30 e narra a saga de Tommy, um taxista que acidentalmente se envolve com uma família mafiosa e resolve ingressar em seu perigoso universo. Com uma mistura de ação, aventura e corrida, Mafia coloca o jogador na pele de Tommy, desde o começo de seu envolvimento com os criminosos até o surpreendente final. Para chegar até ele, é preciso cumprir missões que, no início, são simples: fazer a "coleta" de dinheiro em estabelecimentos da cidade e espancar um ou outro bandido. Com o tempo, os assassinatos e as perseguições motorizadas tornam-se frequentes. O jogo é dividido em dois trechos: o de ação, quando o jogador controla Tommy com visão em terceira pessoa, e o de corrida, em que é preciso dirigir um carro. Um dos aspectos mais chamativos de Mafia está em sua ambientação, graças à criação de uma imensa cidade virtual dos anos 30, com tráfego intenso de veículos e pedestres, acidentes ocasionais, leis de trânsito e diferentes bairros e paisagens. A cidade tem vida própria, dando a impressão de que Tommy é apenas mais um dos seus inúmeros habitantes. As animações surgem com frequência e desenvolvem o enredo de Mafia, cheio de reviravoltas e acontecimentos inesperados. Graças às legendas em português inseridas pela Greenleaf (tel. 0/xx/11/6942-2282), é possível ouvir o áudio original do jogo sem perder detalhes de sua história. Os gráficos impressionam pelo nível de detalhes, principalmente no realismo da expressão facial dos personagens e também na variedade de edifícios, carros e elementos que formam as paisagens. Embora envolvente e dinâmico, Mafia poderia oferecer mais opções para finalizar as missões. O jogador é obrigado a seguir um determinado procedimento para conseguir avançar, o que torna o jogo mais linear do que o necessário. Mafia é uma das principais evidências de que, cada vez mais, o enredo dos jogos eletrônicos tem papel fundamental. Com preço médio de R$ 99, Mafia é opção obrigatória para quem gosta de um bom game de ação e tem um computador com, no mínimo, os seguintes componentes: processador Pentium III de 500 MHz ou equivalente, 96 Mbytes de memória RAM, 1,8 Gbyte de espaço livre no disco rígido, drive de CD-ROM de 16x, placa aceleradora 3D com 32 Mbytes e sistema operacional Windows 98, Me, 2000 ou XP. Theo Azevedo é editor do site www.theogames.com.br Texto Anterior: Canal aberto- José Antônio Ramalho: Arquivo faltante gera mensagem de erro quando micro é ligado Próximo Texto: Evento e cursos abordam criação de games Índice |
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