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Empresa vislumbra adesivo para corpo que se comunica sem fio
DA REDAÇÃO
Incluir a capacidade de
transmissão de dados sem fio
em quase tudo -das câmeras
ao corpo humano- não é mais
apenas cenário de ficção.
Foi o que indicou a CTIA
2009, uma das maiores feiras
da indústria sem fio dos EUA,
que aconteceu na semana passada, em Las Vegas.
A operadora AT&T falou sobre sua nova divisão de dispositivos emergentes, que trabalha
em aplicações sem fio para videogames, leitores de livros
eletrônicos e câmeras.
Glenn Lurie, presidente da
divisão, disse que o modelo de
negócios para esses produtos
ainda está sendo desenvolvido.
Os clientes poderiam pagar ao
mandar vídeos de uma câmera
pela rede da companhia, por
exemplo.
Já a fabricante de chips Qualcomm investe no mercado de
tecnologias sem fio aliadas à
preocupação com a saúde.
A empresa falou sobre adesivos com capacidade sem fio que
enviariam dados a dispositivos
próximos. As informações, como medidas de sinais vitais, seriam então enviadas às operadoras de saúde.
O presidente da empresa,
Paul Jacobs, diz que a tecnologia seria útil para monitorar o
coração ou a taxa de glicose das
pessoas, que não precisariam ir
a um hospital para isso.
Além disso, para Jacobs, a
tecnologia permite monitoramento constante para cardíacos. Dessa forma,avaliações
presenciais iriam diminuir.
Para Peter Svensson, da Associated Press, a CTIA mostrou
que os teclados numéricos dos
celulares vão ter o mesmo destino dos discos dos antigos telefones: desaparecer. Nos EUA,
eles devem sumir primeiro.
Poucos modelos mostrados
no evento não contavam com
teclado no padrão QWERTY
(como o de computador) e/ou
telas sensíveis ao toque.
Para Svensson, isso é reflexo
da popularidade das mensagens de texto e do uso da internet sem fio no país.
Para o analista Ross Rubin,
da empresa de pesquisa de
mercado NPD, a demanda pela
substituição dos teclados numéricos pelos QWERTY é,
principalmente, um fenômeno
dos EUA.
Acostumadas
Ainda que as telas sensíveis
estejam se popularizando em
todo o mundo, as pessoas de
outros países começaram a
mandar mensagens de texto
muito antes do que nos EUA e
"estão adaptadas a escrever" no
tecladinho com números e letras comum hoje, diz Rubin.
Já o mercado norte-americano foi influenciado por telefones inteligentes de ponta, como
o Treo e o BlackBerry, pioneiros em reproduzir versões miniaturizadas dos teclados como
os das máquinas de escrever.
O HTC Touch Pro2, que venceu uma premiação da CTIA
como melhor smartphone, é
um exemplo disso. Tem tela
sensível e teclado QWERTY.
Com agências internacionais
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