São Paulo, quarta-feira, 08 de julho de 2009

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Textos enviados por celular interferem em instalação

BRENO COSTA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Um grupo de artistas e engenheiros franceses quer mostrar que a arte pode fazer uso da tecnologia e, além disso, ser útil para o desenvolvimento de novidades no setor.
Em Belo Horizonte desde a semana passada, o líder desse grupo é o engenheiro de telecomunicações Bruno Salgues, 54, um dos responsáveis pela criação do sistema de telefonia móvel GSM, ainda nos anos 80.
Hoje, preside a Siana France, organização de referência no meio artístico digital, e é responsável, desde 2005, pela Semana Internacional de Artes Digitais e Alternativas.
Pela primeira vez o evento é realizado fora da França. Na exposição em BH, o público pode conferir até o domingo 13 trabalhos que representam o casamento entre arte e tecnologia (veja horários e locais em www.sianabrasil.com.br)
Segundo Salgues, há mais de 20 anos o seu grupo testou pela primeira vez a tecnologia de SMS (mensagens curtas de texto por telefone) em um contexto artístico. "A arte ajuda a indústria testando a reação do público. Criamos um game simples usando SMS e isso teve boa aceitação do público. Naquela época, não se pensava o telefone como nada além de conexão de voz", disse à Folha.
O trabalho "Gravity", por exemplo, apresentado na fachada de um prédio em Belo Horizonte, depende do envio de SMS pelo público. As frases enviadas são projetadas no prédio e "desmontadas". Cada palavra se transforma em um bloco, que "cai" e colide com outros (v3ga.net/blog).


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