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GUIA DO NOTEBOOK
Saiba como escolher um portátil básico
Entenda os termos técnicos, veja qual é a configuração ideal e confira o teste exclusivo de seis máquinas à venda no país
BRUNO GARATTONI
DA REPORTAGEM LOCAL
Ao contrário do que acontece na
compra de um PC de mesa, em
que várias peças da máquina têm
igual relevância, no caso dos notebooks, o processador é disparado
o componente mais importante.
Isso acontece porque é ele que
determina a principal característica de um notebook: a autonomia
das baterias. Afinal, de que adianta ter uma máquina portátil se ela
mal funciona fora da tomada?
Nesta edição, foram testados
seis notebooks: quatro com chips
Intel, um com processador AMD
e um com PowerPC G4.
Os chips da AMD têm um problema: como comprova o teste do
HP Compaq nx9005, eles gastam
muita energia, reduzindo drasticamente a autonomia das baterias. Já o PowerPC G4 usado no
portátil da marca Apple dá sinais
de obsolescência -opera com
velocidade de 800 MHz, contra 1,4
GHz do Pentium M, por exemplo-, mas é econômico.
No Brasil, os processadores Intel são os mais difundidos no
mercado de PCs portáteis. A empresa produz quatro tipos de chip
para notebook: Celeron, Pentium
4-M, Pentium M e Celeron M.
Os dois primeiros são adaptações de processadores usados em
PCs de mesa. Por isso, eles gastam
muita energia e devem ser evitados por quem busca autonomia.
O Pentium M é diferente, pois
foi desenvolvido especialmente
para laptops, tendo a economia
de energia como prioridade.
Além disso, o Pentium M é bem
mais rápido, em modelos com
igual freqüência de comutação (o
valor expresso em MHz ou GHz
que acompanha o nome do chip),
do que o Pentium 4-M. Isso significa que, em termos de desempenho, um Pentium M de 1,4 GHz
pode alcançar ou superar um
Pentium 4-M de 2 GHz.
O Celeron M é uma versão simplificada do Pentium M. O problema é que, para reduzir custos,
a Intel desligou várias funções de
economia de energia.
O resultado, como mostram os
testes do notebook Itautec Infoway Note M3420, é um chip que gasta
energia demais.
No exterior, a Intel já lançou a
segunda geração do Pentium M,
bem mais veloz (alcança 2 GHz).
Até a conclusão desta edição, ela
não havia sido lançada no Brasil
-além disso, num primeiro momento, provavelmente, ficará restrita a modelos de luxo.
Ao procurar um PC portátil, você verá referências à tecnologia
Centrino. Ela nada mais é do que
o processador Pentium M associado a uma placa de rede sem fios
do tipo Wi-Fi. Isso significa que
os laptops Centrino já estão prontos para acessar a internet em
pontos de acesso públicos, como
cafeterias, aeroportos e livrarias.
De qualquer forma, cabe lembrar que a placa Wi-Fi, que custa a
partir de R$ 250, pode ser adaptada a qualquer PC portátil.
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