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IBM economiza energia, mas é prejudicado por peso e acabamento
DA REPORTAGEM LOCAL
A julgar por seu processador, o
laptop ThinkPad G40, da IBM,
deveria apresentar mau desempenho nos testes de duração das baterias -afinal, o chip Celeron de
2,4 GHz tem bem menos recursos
de economia de energia do que o
Pentium M. Sua boa autonomia
se deve a dois fatores, um positivo
e outro negativo.
O positivo é o sistema de controle de refrigeração, que permite
reduzir manualmente a velocidade de rotação da ventoinha principal. Nos testes, ela foi regulada
para o nível médio, o que reduziu
o gasto de energia, mas manteve o
processador com velocidade suficiente para as tarefas executadas.
A característica negativa está na
parte física do ThinkPad, que, para comportar uma bateria grande,
mede 5,2 cm de altura, o dobro de
algumas das máquinas testadas, e
pesa 3,5 kg (50% a mais do que o
iBook, por exemplo).
Esses números se refletem no
transporte da máquina, que é incômodo. O G40 é tão grande que
seu teclado fica inclinado na vertical (detalhe que a IBM, aliás, apresenta como uma vantagem).
Para piorar, o carregador é
enorme -com mais de duas vezes o tamanho do carregador do
laptop Itautec, ele se parece muito
a um tijolo.
A inclusão de um combo drive é
um destaque positivo, mas a ausência de placa Wi-Fi é um deslize. O Track Point, por outro lado,
é um diferencial exclusivo: esse
dispositivo, um pino que controla
o cursor do mouse e substitui o
trackpad (placa sensível ao toque
usada nos demais notebooks),
funciona com muita precisão,
mesmo em dias quentes, quando
o suor dos dedos acaba dificultando o uso do trackpad.
De modo geral, o ThinkPad é
pouco atraente. Apesar do processador rápido e da boa bateria,
o tamanho e o mau acabamento
do portátil (as letras do teclado
parecem ter sido coladas às teclas)
e a ausência de Wi-Fi tornam o
preço da máquina uma barreira
desestimulante.
(BG)
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