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MÚSICA
Pouco maior do que uma fita cassete, HDD120 é fácil de usar; bateria é fraca
Leve e elegante, tocador guarda até 3.800 músicas
BRUNO GARATTONI
DA REPORTAGEM LOCAL
O tocador musical portátil
HDD120, que está sendo lançado
pela Philips (www.philips.com.br), é compacto -pesa 167 g e
mede 6,4x10x2 cm, pouco mais do
que uma fita cassete. Mas, ao contrário da fita, sua capacidade é
ampla: 20 Gbytes. Na prática, a capacidade cai para 18,9 Gbytes, ou
o suficiente para armazenar 3.800
músicas de cinco minutos.
Na tecnologia, o HDD120 imita
o tocador iPod, da Apple: guarda
as músicas num disco rígido e tem
um visor de cristal líquido que
exibe a lista de canções gravadas
(você pode vê-las agrupadas por
intérprete, álbum ou gênero musical). No visual, é o oposto
-preto e cromado, contrasta totalmente com o branco iPod.
O HDD120 não tem o controle
rotativo presente no concorrente
-as funções da "rodinha" são
desempenhadas por quatro botões-, mas também é fácil de
operar. O portátil possui um controle remoto que fica acoplado ao
fio dos fones de ouvido, mas é
destacável (os fones originais podem ser trocados sem que o controle seja descartado).
A qualidade sonora do
HDD120, que aceita arquivos
MP3 e WMA (Windows Media
Audio), é ótima -equivalente à
obtida num micro de mesa-,
mas o amplificador embutido poderia ser mais potente: em algumas músicas, o som fica a dever
volume, sobretudo se o aparelho
estiver ligado a fones grandes.
O HDD120 pode ser usado como disco rígido portátil (para
transportar arquivos diversos),
mas a transferência de músicas
tem uma restrição: é obrigatório
instalar o software fornecido pela
Philips (Digital Media Manager).
Segundo o manual do aparelho,
isso ajuda a evitar a pirataria, pois
impede que o usuário copie músicas do HDD120 para o micro (só é
possível fazer a operação inversa).
Ocorre que essa restrição pode
ser burlada com um truque simples -ajustar o Windows para
exibir arquivos ocultos-, o que a
torna meramente irritante.
A transferência de músicas é feita por meio de um cabo USB. Em
micros com entrada USB 2.0, ela é
muito rápida: 20 segundos para
transferir uma hora de música. O
tocador também funciona em micros com entrada USB 1.1, mas a
tarefa fica muito mais lenta (leva
quase dois minutos). Durante os
testes, a bateria recarregável apresentou autonomia de sete horas e
45 minutos, o que é decepcionante. Além disso, como a bateria é
interna e fixa, não adianta comprar uma sobressalente.
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