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FOTOGRAFIA
Confira dicas para compra de máquina fotográfica sem filme; leve em conta resolução, memória e display
Saiba como escolher sua câmera digital
free-lance para a Folha
As festas de final do ano podem
ser um bom motivo para você adquirir uma câmera digital: fotografar o Natal e transformar as próximas férias no verão digital 98.
No mercado, há modelos para
todos os gostos e bolsos. O modelo
mais simples pode ser a segunda
câmera da família ou substituir sua
máquina compacta tradicional.
Para os mais exigentes, há equipamentos com mais recursos, que
permitem ajuste da exposição automática para compensar a luminosidade e efeitos especiais.
Na hora de escolher, leve em
conta itens como resolução, tipo
de memória e a forma de apresentação da imagem. Ou seja, se a máquina tiver visor de cristal líquido,
melhor.
Trata-se de um recurso que facilita ver, capturar e editar as imagens antes de transportá-las para o
microcomputador.
Em geral, as câmeras que oferecem esse recurso são mais caras
que as simples.
Resolução
A resolução determina a definição da imagem e, na maioria das
digitais, prevalece a de 640 X 480
ppp (pontos por polegada).
Mas essa resolução pode ser ilusória, se o fabricante usou uma
compressão de imagens muito alta
para que a memória do equipamento armazene muitas fotos.
Nas máquinas com memória de
2 Mbytes, o número básico de imagens é 20, que corresponde à resolução de 640 X 480 ppp.
A maioria dos modelos apresenta modos de gravação econômico,
padrão e fino (maior resolução,
menor número de imagens).
Os destaques nessa faixa de resolução são a C-400L, da Olympus, a
Ricoh RDC-300 -com memória
de 4 Mbytes-, a Sanyo VPG-C200
e a Epson Photo PC, com velocidade automática de 1/10.000 s.
Gravação e lentidão
Normalmente, a gravação das
fotos na memória é lenta, levando
até cerca de 15 segundos.
Isso impede a captura de imagens consecutivas. A limitação é
uma questão técnica ainda não resolvida pela tecnologia digital.
Para compensar essa lentidão,
algumas máquinas são dotadas de
cartõezinhos que têm a metade do
tamanho do cartão PCMCIA -do
tamanho de um cartão de crédito e
usado em micros portáteis.
Eles driblam o limite de gravação
de imagens imposto pela memória
da máquina, são removíveis e mais
rápidos na captura e gravação de
imagens.
O cartão de 2 Mbytes pode armazenar de 15 a 25 fotos com a resolução de 640 X 480 ppp no modo fino, e até 40, no modo padrão, com
a metade dessa resolução.
Câmeras como a da HP, a da Minolta e da Kodak têm esse recurso.
A Dimâge, da Minolta, tem objetiva zoom 34-92 mm, que se desloca da câmera, dando mobilidade
para tomadas em vários ângulos.
A DC-210 usa um soft para transferir imagens para PC e Mac por
raios infravermelhos, sem cabos.
Tela de cristal líquido
A maioria dos modelos vem com
tela de cristal líquido.
Ela faz as vezes do visor convencional e é ideal para observar enquadramento e iluminação da
imagem. Se não gostou, pode apagá-la e refazê-la. Sem a tela, a digital fica sem graça, parecendo uma
máquina convencional.
(ANA MARIA GUARIGLIA)
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