São Paulo, quarta-feira, 11 de março de 2009

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Conexão 3G esquenta disputa de e-books

DO ENVIADO ESPECIAL

A Amazon ganhou potenciais concorrentes para o seu Kindle, aparelho dedicado à leitura de livros eletrônicos. Os e-books, como são chamados, tentam emplacar no mercado desde a década de 90, sem grande sucesso. Com a popularização da internet e a adoção de sistemas de conexão sem fio, como Wi-Fi e 3G, ganharam uma nova chance.
A Amazon não divulga dados sobre vendas, mas a nova geração do Kindle, lançada no mês passado nos EUA, deve chegar à marca de 500 mil unidades neste ano, de acordo com o banco JP Morgan. O Kindle 2 tem como destaque a conexão por sistema 3G.
Na semana passada, a Amazon anunciou que o acesso à sua livraria, para compra de livros digitais, agora pode ser feito também por meio do iPhone e do iPod Touch. Para isso, é preciso baixar um aplicativo gratuito na App Store, loja virtual de aplicativos da Apple. Caso o usuário tenha um Kindle, é possível transferir arquivos para os aparelhos fabricados pela empresa de Steve Jobs.
Como o Kindle está disponível apenas nos EUA, fabricantes europeus apostam em seu próprio mercado. A holandesa Endless Ideas mostrou na Cebit a nova geração de seu leitor digital BeBook, que agora vai ter conexão à internet por 3G e Wi-Fi e tela sensível ao toque. Será possível comprar livros on-line e baixar textos da internet, como os postados em blogs, por meio de sistema RSS. O aparelho tem 512 Mbytes de memória flash -a capacidade pode ser estendida para 4 Gbytes, por meio de cartão SD.
Um dos destaques do txtr, apresentado pela alemã Wizpac na Cebit, é a capacidade de armazenamento. O aparelho, que deve chegar ao mercado neste ano, tem 1 Gbyte de memória interna e vem com cartão microSD de 8 Gbytes. Permite conexão por 3G e Wi-Fi e vem com Bluetooth, para ser usado em acessórios de áudio e teclado externo.
Já a chinesa Onyx, que já fabrica esse tipo de produto para a venda por marcas de clientes, deve lançar até o meio do ano um e-book com seu próprio nome. O foco da companhia são os países emergentes, incluindo o Brasil. "Conhecemos o potencial dos brasileiros para a internet, o consumo de conteúdo, então o país definitivamente está nos nossos planos", afirma Dan Yuting, relações-públicas da companhia. O aparelho pode ter uma tela relativamente maior que a dos concorrentes, com até 9,7 polegadas. (FM)


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