São Paulo, quarta-feira, 11 de abril de 2007

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Consumo

Os donos do carrinho

MARIANA BARROS
DA REPORTAGEM LOCAL

Tem mais gente se banhando nas águas do comércio on-line. Entre 2005 e 2006, subiu de 4% para 5% o índice de brasileiros que fizeram compras pela internet. No mesmo período, cresceu de 17% para 19% a fatia dos que têm a intenção de fazê-lo.
Essa foi uma das conclusões de um estudo sobre varejo realizado pelas empresas Cetelem e Ipsos, que revelou que 16 milhões de brasileiros utilizam a rede para se informar sobre as compras que pretendem realizar.
O número de internautas que já recorreu às prateleiras virtuais aumentou de 16%, em 2005, para 18%, no ano passado. Esse grupo possui uma renda disponível média (montante que pode ser gasto na compra) de R$ 989,35. Segundo o trabalho, quem não consome on-line tem renda disponível média de R$ 86,52.
Há uma boa variação também quanto à renda média familiar desses consumidores. Os freqüentadores das lojas on-line contam com R$ 3.819,09, enquanto os freqüentadores de lojas reais dispõem de R$ 1.188,53.

Satisfação garantida
Os internautas contentes em encher seus carrinhos virtuais representam a esmagadora maioria dos usuários desses serviços: 97% se dizem satisfeitos com a variedade de escolha. Para 95%, a qualidade dos produtos e a oferta de informações encontradas estão a contento.
Os índices caem, porém, quando o assunto é a entrega dos produtos e a segurança no pagamento. A taxa de satisfação de ambos os itens é de 88%.

Iscas
Oferecer segurança no momento da compra parece ser a melhor maneira de fisgar um consumidor on-line. Para 61% deles, essa é a principal razão pela qual eles voltam a comprar na mesma loja. A confiança vale até mais do que o preço, que é o segundo quesito a ser considerado por quem compra pela internet.
Em terceiro lugar, vem a qualidade do serviço de entrega, seguida pelas promoções.
Apesar da ampliação nas formas de pagamento, que abrangem o débito automático na conta corrente, o bom e velho cartão de crédito ainda é, para 70% dos entrevistados, a melhor forma de arcar com despesas cibernéticas.
Por isso, não possuir um cartão de crédito acaba sendo um entrave para as compras virtuais. Tanto é que 55% dos que responderam à pesquisa não compram via internet porque não dispõem desse meio de pagamento.
(MB)


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