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Serviços na rede são aposta de gigantes
DA REPORTAGEM LOCAL
Por trás da popularização
dos aplicativos on-line, de
celulares preparados para
entrar na internet e de notebooks com baixo poder de
processamento, está o conceito de "cloud computing"
(nuvem computacional, em
tradução livre).
Basicamente, isso significa
que o poder de processamento e os serviços de dados
estarão na "nuvem" da internet, espalhados nos servidores das empresas. Dessa forma, se o usuário tiver um browser adequado e conexão
rápida o suficiente, ele acessará todos seus dados e programas de forma semelhante, seja de um computador,
seja de um celular.
Há dois anos, o presidente
do Google, Eric Schmit, disse
que esse conceito deve caminhar lado a lado com a publicidade on-line -o carro-chefe dos lucros da empresa.
Bruce Chizen, presidente
da Adobe, afirmou, no ano
passado, que a migração
completa da base dos softwares do computador de mesa
para a internet deve acontecer em dez anos. A empresa
tem na internet um editor de
fotos, (www.photoshop.com/express), um editor de
vídeos (acessível no Photobucket) e o Acrobat.com,
todos gratuitos.
Outra empresa que aposta
na nuvem computacional é a
IBM, que anunciou o Blue
Cloud no fim do ano passado. O projeto vende esse tipo
de computação a corporações e universidades.
Até a Amazon, famosa pela
loja on-line, negocia capacidade de computação no serviço Elastic Compute Cloud.
Supercomputador
A Sun vende esse tipo de
computação em www.network.com; o comprador paga pelo tempo de uso. "A
vantagem para o usuário é
poder utilizar um dos maiores supercomputadores do
mundo sem precisar hospedá-lo, gerenciá-lo, energizá-lo ou administrá-lo... e, melhor ainda, sem comprá-lo",
disse, à Folha, Silvio Pereira,
diretor de sistemas da Sun
Microsystems.
Um dos programas mais
conhecidos do público final
disponível é o Blender, software para modelagem e animação tridimensional.
(GVB)
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