Celulares englobam função de tocador digital e oferecem vantagens como download direto de canções

JULIANO BARRETO
DA REPORTAGEM LOCAL

Finalmente o iPod encontra um adversário à sua altura, e esse rival está nos bolsos e nas bolsas de praticamente metade da população mundial.
São os bilhões de celulares, que, cada vez mais, ganham o jeitão de tocador e oferecem funções que os aproximam do aparelhinho da Apple.
Telefones móveis que estão longe do topo de sofisticação são capazes de fazer download direto de canções e de conversar com o PC de maneira fácil e barata. O som ainda não é nota 10, mas vem melhorando.
No Brasil, as lojas de músicas completas ainda engatinham e apresentam mais defeitos do que qualidades, mas, mesmo assim, alcançam bons números.
A operadora Vivo diz ter média mensal de 160 mil arquivos baixados, e as concorrentes turbinam seus catálogos com conteúdos exclusivos e promoções atraentes -a Tim tem um pacote que permite baixar 80 músicas por menos de R$ 10.
Sem a ajuda das operadoras e com pouco esforço também é possível transferir a discoteca digital do PC para os celulares.
Munido de um cabo USB e do Windows Media Player, programa gratuito e já presente no sistema da Microsoft, o usuário pode arrastar seus arquivos do PC diretamente para o telefone e sair com parte de sua coleção musical no bolso.
Os telefones mais simples podem armazenar 128 Mbytes, espaço suficiente para guardar algumas dezenas de músicas, e os cartões miniSD e microSD compatíveis com os celulares estão em uma faixa de preço acessível: modelos de 1 Gbyte da SanDisk e da Kingston custam menos de R$ 100.
Outro atrativo do mundo do MP3 no celular são as conexões sem fio do tipo Bluetooth, que ajudam os usuários a trocarem músicas de maneira ágil e simples. As lojas de música e as operadoras colocam alguns obstáculos para essa prática, mas é possível superar as limitações.


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