São Paulo, quarta-feira, 11 de julho de 2007

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Fabricantes promovem venda de acessório com preço salgado

DA REPORTAGEM LOCAL

Na acirrada disputa pelo mercado de celulares, empresas e operadoras muitas vezes se esquecem do que é melhor para os seus consumidores.
Não é raro encontrar aparelhos que só são compatíveis com acessórios produzidos pelas suas próprias fabricantes ou que barram a instalação de programas de terceiros.
No mundo da música, esse comportamento é duplamente prejudicial ao comprador.
Diversos fabricantes usam padrões obscuros de fones de ouvido, cabos USB, cartões de memória e carregadores para restringir a concorrência.
E isso resulta em preços altos e em dificuldade para substituir peças quebradas, perdidas ou desatualizadas.
Poucos celulares são compatíveis com os plugues convencionais de 3,5 mm, os mesmos usados em toca-MP3 e outros aparelhos de áudio portátil.
O mais comum é encontrar modelos que usam pares de fones compatíveis apenas com um número restrito de aparelhos da própria fabricante.
O mesmo ocorre com os cabos para transferência de dados. Enquanto um Motorola Razr V3c pode usar cabos USB convencionais, iguais aos de câmeras e de micros de mão, celulares como o LG BX7000 e o Samsung X660 têm cabos que custam mais de R$ 100.
Baú fechado
Os mais populares sistemas operacionais para celular são compatíveis com Java, e essa linguagem conta com uma infinidade de jogos e de programas que podem ser baixados.
Mesmo assim, várias operadoras alteram o sistema do celular para impedir a instalação de novos programas.
A desculpa oficial é proteger os clientes de possíveis falhas e facilitar o uso dos aparelhos removendo funções avançadas.
Na prática, o que acontece é a limitação de recurso básicos dos celulares, que tomam dos usuários a liberdade de personalizar seus telefones.
(JB)


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