DA REPORTAGEM LOCAL

O serviço Workspot (www.workspot.com) se baseia numa proposta tecnologicamente interessante: ao se cadastrar, o usuário tem acesso a um sistema operacional virtual, que funciona diretamente no navegador (não precisa ser instalado nem configurado) e traz quase todos os recursos presentes em um sistema operacional tradicional.
Como o Workspot usa uma versão virtual do sistema RedHat Linux 8, oferece programas de alta qualidade, como o pacote de escritório OpenOffice (editor de textos, planilhas, gráficos e apresentações), o software de e-mail Evolution e até um editor de fotos (Gimp).
Esses programas são integrados a um espaço de armazenamento on-line -os documentos do usuário são gravados automaticamente. Quer dizer: tanto os programas quanto os documentos podem ser acessados de qualquer PC conectado à internet.
O usuário recebe um endereço de e-mail, mas também pode usar contas preexistentes. A única limitação é o espaço: o Workspot oferece 100 Mbytes para os arquivos e e-mails.
Outro recurso interessante é a colaboração: dois usuários do Workspot podem trabalhar ao mesmo tempo na mesma área de trabalho virtual.
O serviço, que custa US$ 9,95 mensais, pode atrair quem viaja sem levar um PC portátil e precisa ter acesso a programas sofisticados em qualquer micro (ou deseja conhecer o sistema Linux).
Infelizmente, o Workspot exige uma conexão de rede veloz, o que nem sempre é fácil de conseguir. Mesmo com uma conexão de banda larga, o sistema se arrasta -leva 6s para abrir uma simples janela para redação de e-mail. Com acesso discado (modem de 56 Kbps), essa tarefa prosaica leva 10s. Outro problema está na escrita de textos em português: o sistema não reconhece caracteres especiais, como til e cedilha. (BG)


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