São Paulo, quarta-feira, 12 de março de 2008

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Iraniano veste tecnologia para aparecer

DO ENVIADO ESPECIAL A HANNOVER

Nos corredores da Cebit, um homem se movimentava rapidamente numa cadeira de rodas motorizada e com a roupa cheia de apetrechos tecnológicos, como pendrives, mouses e tocadores de MP3. "Vim aqui atrás de dinheiro, de fazer negócios", disse o iraniano Daniel Goldring, 44.
Ele promovia sua empresa, a Advance Pro, que é sediada na China e produz esses artefatos tecnológicos. "Faço isso para chamar a atenção das pessoas. Se vier com roupa normal, sou apenas mais um na multidão."
Ele disse ter começado a fabricar produtos tecnológicos há dez anos, quando largou sua antiga ocupação, a arqueologia. Trabalhou como arqueólogo no Irã, país onde nasceu, e no México. "Não havia mais nada a ser encontrado. Achei que o ramo da tecnologia daria um bom retorno."
O primeiro produto da empresa -ele afirma ter investido US$ 1.000 na empreitada- foi um radinho FM. Agora, a empresa tem faturamento anual de US$ 500 mil e está focada no mundo digital.


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