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Smartphones esquentam disputa na área de chips
ASHLEE VANCE
DO "NEW YORK TIMES"
A indústria de semicondutores tem sido há muito tempo
um jogo de titãs, envolvendo bilhões de dólares -o custo de
uma fábrica de chips é estimado em US$ 3 bilhões. Agora, a
guerra dos fabricantes de chips
está prestes a se tornar ainda
mais agressiva.
Nessa próxima fase, os fabricantes disputarão a oportunidade de fornecer processadores para um dos segmentos da
computação que mais crescem:
o dos smartphones, dos minúsculos laptops e dos dispositivos
do tipo tablet, como o iPad.
A disputa envolve grandes
empresas fabricantes de chips
contra a Intel, a principal fabricante de processadores para
PCs, que está usando uma arquitetura nova a fim de entrar
em um segmento do mercado
no qual tem presença modesta.
Por exemplo, a GlobalFoundries planeja dar início à fabricação de chips, neste ano, em
uma novíssima fábrica em
Dresden (Alemanha). Os primeiros chips fabricados pela
empresa serão voltados mais
para smartphones e tablets
(dispositivos como o iPad) do
que para computadores.
A empresa foi formada no
ano passado, quando a AMD
(Advanced Micro Devices
AMD), a principal competidora
da Intel no mercado de chips
para PC, dividiu suas operações
de manufatura. A GlobalFoundries, com base na Califórnia,
recebeu quase US$ 10 bilhões
do governo de Abu Dhabi.
Ao mesmo tempo, a Apple, a
Nvidia e a Qualcomm estão
projetando seus próprios chips
para dispositivos móveis com
base ARM que serão fabricados
pelas fundições contratadas.
A fabricação de um chip para
smartphone a partir da fase inicial, mesmo sem o investimento de uma fábrica, pode custar
cerca de US$ 1 bilhão. Por isso,
empresas como a Nvidia e a
Qualcomm querem inserir seus
chips no maior número possível de eletrônicos de consumo,
como sistemas de entretenimento em carros e telefones
com telas e acesso à internet.
Tradução de
FABIANO FLEURY DE SOUZA CAMPOS
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