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Laptop de natal
Mais potentes
e com preços em queda no país, portáteis já roubam espaço que
era dos computadores
de mesa
DANIELA ARRAIS
DA REPORTAGEM LOCAL
Os notebooks, que até pouco
tempo atrás eram sinônimo de
computador pessoal de luxo,
encerram o ano como uma das
preferências do consumidor.
Por conta da queda do dólar e
de incentivos fiscais concedidos pelo governo federal a empresas -além de condições de
financiamento flexíveis-, os
portáteis chegam ao mercado
com preços reduzidos.
Se, em 2004, a média de preço no país era de R$ 5.000, hoje
é possível encontrar modelos
de bom desempenho por menos de R$ 2.000.
Os notebooks também estão
mais potentes, com o objetivo
de atender às necessidades de
um usuário multimídia, que
gosta de navegar na internet,
fazer planilhas e ainda ver filmes no computador.
"A performance dos notebooks está muito próxima da
dos desktops [computadores
de mesa]. Antes havia uma diferença grande, mas hoje itens
como velocidade e memória
são similares", diz Paulo Couto,
editor-chefe do Fórum PCs.
Com tantos aspectos positivos para a compra, a decisão final do consumidor é determinada por dois fatores: a portabilidade e a mobilidade. "Posso
levar o notebook para onde eu
quero, até mesmo dentro de casa. O aparelho está cada vez
mais pessoal", afirma Ivair Rodrigues, do ITData, consultoria
que acompanha o mercado de
tecnologia.
Para os três últimos meses
deste ano, a previsão do IDC
Brasil, que faz pesquisa de mercado, é que sejam vendidos cerca de 500 mil notebooks, cerca
de 150% a mais do que no mesmo período do ano passado.
Nesta edição, confira testes
com seis notebooks lançados
recentemente, saiba qual é o
ideal para seu uso e escolha
acessórios para incrementá-lo.
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