São Paulo, quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

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Chip paga contas e passe de metrô

Cartão que armazena número e dados na ordem de Mbytes é apresentado a latino-americanos no Rio

DA ENVIADA ESPECIAL

Para que faça sentido ter um celular com rede 3G e pagar pelos serviços, é importante ter onde guardar vídeos e músicas.
Uma novidade apresentada na GSM Americas 2007 é o chip de celular, ou cartão SIM, cuja capacidade de armazenamento é na ordem de Mbytes. Atualmente, o chip com maior espaço permite 512 Kbytes, segundo informações da Incard, que fabrica os componentes.
"Com a entrada do 3G, o usuário passa a querer armazenar mais músicas, fotos e vídeos. Assim, você muda o chip de aparelho e leva seus dados juntos", detalha Jairo Lima, coordenador de projetos da Incard do Brasil. O dispositivo apresentado no Brasil ainda não é usado em nenhum país do mundo, segundo Lima.
Outra forma de armazenamento em celulares, já existente, é o cartão microSD, compatível com a maioria dos telefones mais sofisticados e cuja capacidade chega a até 8 Gbytes.
O mesmo tipo de cartão pode ser usado no transporte público (como há no metrô de Paris) e nas contas bancárias (já usado nos EUA). Os sistemas lêem o chip, e o usuário não precisa digitar nada -como com os cartões de transportes no Brasil.
Ainda não há planos de adaptar os bilhetes eletrônicos nacionais aos celulares, diz Alex Zério, gerente técnico da Oberthur, que oferece esse tipo de cartão. "Os sistemas usados pelas prefeituras são fechados e [a adaptação] envolveria negociação como os desenvolvedores." (CR)


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