São Paulo, quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

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Ainda falta sofisticação ao GooglePhone

DO ENVIADO ESPECIAL A BARCELONA

Nos últimos tempos, um dos rumores que mais manchetes ganharam nos sites especializados em informática e telefonia foi o da entrada do Google no mundo dos celulares. Quando a Apple lançou o iPhone, então, foi uma verdadeira alaúza de comentários sobre o então chamado Gphone.
Finalmente, saiu a confirmação de que o gigante das buscas estava, sim, investindo na área de telefonia, mas o filho não seria um novo celular, e sim um sistema para ganhar o coração, o cérebro dos aparelhinhos.
Tratava-se do Android, fruto da Open Handset Alliance, um grupo anunciado pelo Google em novembro passado. A organização, dedicada a desenvolver uma plataforma aberta para celulares, tem a presença de empresas como China Mobile, HTC, Intel, Motorola, Qualcomm, T-Mobile, Telefônica, LG e eBay.
Pois agora o Android finalmente sai das pranchetas para ser mostrado ao mundo em alguns protótipos exibidos no Mobile World Congress.
Considerando-se a expectativa gerada e a quantidade de texto produzida sobre o tal projeto do Google, o Android faz sua primeira aparição de forma muito modesta, parecendo até malvestido.
Em meio a estandes que demonstram aparelhos de design elegantérrimos, como os da LG, da Samsung e da Sony, o Android equipou protótipos, dispositivos que pareciam ter a única função de mostrar que o sistema do Google existe, sim.
E os aparelhos não foram apresentados por fabricantes de celulares, mas sim por empresas que projetam ou fabricam sistemas usados nos telefones móveis, como ARM, Texas Instruments e Marvell, que fabricam processadores e chipsets.
Telas minúsculas e dificuldades de conexão atravancavam a comprovação do que os exibidores diziam, como que o sistema teria muita agilidade para navegação na internet, além de ser de fácil manipulação pelo usuário.
De qualquer forma, há quem espere que aparelhos com o sistema cheguem ao mercado ainda neste ano. Não houve promessa nesse sentido e, a julgar pelo demonstrado, há ainda um caminho longo a ser trilhado até que o Android chegue ao consumidor. (RL)


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