São Paulo, quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

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Participantes suportam fila de seis horas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Faltando pouco para a 0h de ontem, um robô, autoridades e organizadores estavam no palco para dar início oficial a Campus Party. Entre eles, uma dupla de Gilbertos: Gil, ministro da Cultura, e Kassab, prefeito de São Paulo.
Bem antes disso, com o dia ainda claro, os inscritos para a festa sofriam com filas longas e demoradas -para alguns, mais de seis horas.
Exaustos, muitos esperavam sentados no chão, ao lado de caixas com seus computadores. A desorganização atingiu também jornalistas -muitos foram colocados para dentro com credenciais alheias.
Depois da entrada, uma parte dos campuseiros ia direto à Arena e instalava seus equipamentos; outros subiam ao andar das barracas -todas com os mesmos tamanho e cor. Surgia a primeira dúvida: como identificar as barracas na volta?
Enquanto muitos colocaram suas toalhas sobre o abrigo, outros colaram cartazes como: "Quer destravar seu PSP? Pergunte-me como."
O jornalista Luiz Pattoli, que marcou suas férias para coincidir com o Campus Party, marcou sua barraca com uma bandeira do Juventus. Levou consigo um colchão inflável, duas mochilas, travesseiro, roupas e um laptop Sony Vaio, com o qual ficou até alta madrugada de segunda para terça.
Nenhuma área da Arena -Astronomia, CampusBlog, Criação, Desenvolvimento, Games, Modding, Música, Robótica, Simulação e Software Livre- esteve perto de lotar. Até a manhã de terça, havia mais espaços vazios do que ocupados.
Ainda assim, Games, Modding e Software Livre, as três com maior número de integrantes, destacavam-se. Astronomia e Simulação eram os mais vazios -esta tinha apenas uma pessoa.
Todos esperam um aumento considerável de campuseiros nos próximos dias. (EK)


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