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Participantes suportam fila de seis horas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Faltando pouco para a
0h de ontem, um robô, autoridades e organizadores
estavam no palco para dar
início oficial a Campus
Party. Entre eles, uma dupla de Gilbertos: Gil, ministro da Cultura, e Kassab, prefeito de São Paulo.
Bem antes disso, com o
dia ainda claro, os inscritos para a festa sofriam
com filas longas e demoradas -para alguns, mais de
seis horas.
Exaustos, muitos esperavam sentados no chão,
ao lado de caixas com seus
computadores. A desorganização atingiu também
jornalistas -muitos foram
colocados para dentro
com credenciais alheias.
Depois da entrada, uma
parte dos campuseiros ia
direto à Arena e instalava
seus equipamentos; outros subiam ao andar das
barracas -todas com os
mesmos tamanho e cor.
Surgia a primeira dúvida:
como identificar as barracas na volta?
Enquanto muitos colocaram suas toalhas sobre o
abrigo, outros colaram
cartazes como: "Quer destravar seu PSP? Pergunte-me como."
O jornalista Luiz Pattoli,
que marcou suas férias para coincidir com o Campus
Party, marcou sua barraca
com uma bandeira do Juventus. Levou consigo um
colchão inflável, duas mochilas, travesseiro, roupas
e um laptop Sony Vaio,
com o qual ficou até alta
madrugada de segunda para terça.
Nenhuma área da Arena
-Astronomia, CampusBlog, Criação, Desenvolvimento, Games, Modding,
Música, Robótica, Simulação e Software Livre- esteve perto de lotar. Até a
manhã de terça, havia
mais espaços vazios do
que ocupados.
Ainda assim, Games,
Modding e Software Livre,
as três com maior número
de integrantes, destacavam-se. Astronomia e Simulação eram os mais vazios -esta tinha apenas
uma pessoa.
Todos esperam um aumento considerável de
campuseiros nos próximos dias.
(EK)
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