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Inteligência artificial põe tags sozinha
GUSTAVO VILLAS BOAS
DA REPORTAGEM LOCAL
O ditado popular "cada cabeça, uma sentença" não
combina com o sistema de
classificação por tags, ou etiquetas. Na teoria, é simples
colocar tags em uma imagem. A foto de um campo de
girassóis pode ser marcada
com "girassol", "flor" e "paisagem" pelo dono de uma
conta no Flickr.
Mas as coisas são mais
complicadas: ele pode usar
as duas primeiras palavras
no plural ou acrescentar "lua
de mel", uma informação
não diretamente ligada ao
conteúdo da imagem, mas a
um vínculo emocional de caráter individual.
Inteligência artificial
Existem projetos e estudos
complexos do funcionamento dessa faceta da web 2.0. O
site Alipr.com, por exemplo, usa inteligências artificial e coletiva para classificar
automaticamente imagens.
O internauta envia uma
foto do micro ou por meio de
um link e recebe sugestões
de etiquetas feitas por computador. Ele pode aceitar as
palavras, retirar algumas ou
sugerir outras.
Tudo isso ajuda a melhorar a inteligência do sistema
desenvolvido na Universidade da Pensilvânia. Além disso, o usuário conta com busca de imagens, feita por contexto ou visualmente.
Os internautas e os buscadores são beneficiados por
tags colocadas corretamente. Fica fácil achar um conteúdo precisamente.
Como fazer
Uma boa tag deve estar escrita corretamente, toda em
letras minúsculas e não pode
ter significado apenas pessoal, entre outras coisas.
As sugestões estão em estudo divulgado na "DLib",
publicação que trata de pesquisa e inovação em bibliotecas digitais.
A revista é editada pela
CNRI, uma organização sem
fins lucrativos que estuda infra-estrutura de informação.
A ONG foi criada em 1986
por Bob Khan, um dos inventores da internet.
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