DA REDAÇÃO

A fusão entre as novas tecnologias e o mundo da literatura teve espaço na Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, encerrada no domingo.
Uma das novidades que mais fez barulho foi o serviço de busca de livros apresentado pelo Google (leia texto ao lado).
O fórum Digital Marketplace discutiu as aplicações da informática na área editorial, com debates em torno de publicações digitais e gerenciamento de dados.
O fórum deu novo gás a um tema discutido na feira desde 2001: os e-books. Na edição daquele ano, concluiu-se que eles tinham mais a oferecer aos leitores do que apenas versões digitais dos livros.
Dados apresentados pela organização Open eBook (www. openebook.org) mostram que as vendas mundiais de e-books cresceram 46% no primeiro trimestre deste ano, contra 28% do mesmo período em 2003.

Evolução
Em 2001, durante os debates da Feira de Frankfurt, concluiu-se que os PDAs (micros de mão) eram o melhor ambiente para os e-books. Mas a Sony lançou neste ano um modelo baseado em uma tecnologia conhecida como E-ink (tinta eletrônica).
Apresentado em abril no Japão, o Librie mede aproximadamente a metade de um livro de papel convencional. Os 10 Mbytes de memória interna são suficientes para 20 livros, segundo a própria Sony. É possível expandir a memória com cartões Memory Stick, e os livros pode ser baixados no micro e transferidos para o aparelho por uma porta serial.
Diferente das telas de cristal líquido, a tinta eletrônica não precisa de uma luz traseira para exibir as imagens. A resolução é de 800x600 pontos.
O Librie é alimentado por quatro pilhas alcalinas AAA (palito) convencionais. No Japão, é vendido por um preço equivalente a US$ 375.