São Paulo, quarta-feira, 13 de outubro de 2004

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Internet é nova pátria do concretismo

DA REPORTAGEM LOCAL

Nenhum outro tipo de poesia tem potencial igual ao da concretista para aproveitar os recursos tecnológicos dos computadores. O jogo de palavras e imagens, antes enclausurado num espaço físico, é dinamizado. O poeta, por sua vez, vê ampliada a fronteira da criatividade.
É possível conferir a tese no blogue Concretismo! (concretismo. zip.net). Atualizado a cada quatro dias, em média, alguns dos poemas ganharam movimento, um dos recursos mais simples oferecidos pelos computadores.
Na mesma linha, o blogue Poema/Processo (www.poema-processo.blogger.com.br) abre espaço para expressões visuais.
Um dos principais nomes do concretismo no Brasil é Augusto de Campos. Em seu site oficial (www.uol.com.br/augustodecampos), ele explora os recursos oferecidos pela informática para trabalhar com poesia digital.
É indispensável visitar o site de Haroldo de Campos (1929-2003), irmão de Augusto (www.uol.com.br/haroldodecampos). Para conhecer obras de ambos e de Décio Pignatari, que junto com os irmãos Campos introduziu o concretismo no país, acesse www.angelfire.com/de2/concretismo/principal.html e clique em Fotos e Poemas. Também há uma entrevista com Haroldo de Campos e uma contextualização histórica.
Em Poesia Visual Brasileira (www.imediata.com/BVP), a lista de autores e obras é extensa. Ao escolher um dos artistas, o internauta é encaminhado a uma página específica, com o acervo das obras e a biografia de cada um.
A página Poesiavisual (www.constancalucas.dialdata.com.br/poesiavisual.htm), de Constança Lucas, não é muito intuitiva para quem está habituado a navegar por sites que nomeiam os diferentes links a serem acessados. Na página inicial, cada mancha da imagem leva a uma poesia visual diferente.
O endereço www.mac.usp.br/exposicoes/00/aconceitual/exposicao/poesia/index.html, do site do Museu de Arte Contemporânea da USP, mostra uma exposição de poesias visuais.
Para detalhes históricos e explicação sobre o que é concretismo, acesse www.artemoderna.art.br/artebr/concretis.htm.(FB)

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