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MULTIMÍDIA
Leia teste exclusivo do Premiere Elements, versão simplificada de programa profissional; efeitos visuais são destaque
Soft para iniciante facilita edição de vídeo
DA REPORTAGEM LOCAL
A Adobe (www.adobe.com.br)
está lançando uma versão simplificada de seu programa de edição
de vídeo profissional, o Premiere,
seguindo estratégia adotada pela
Pinnacle e pela Apple. O novo
software, que se chama Premiere
Elements e foi testado com exclusividade pela Folha, se destina ao
usuário doméstico que tem uma
câmera e deseja fazer filmes.
O Elements tem muitos dos recursos do Premiere, mas seu painel foi modificado para tornar
mais óbvio o processo de captura,
edição e finalização de vídeos. A
barra de botões traz cinco opções,
da esquerda para a direita: Capture (para transferir o conteúdo de
uma fita para o micro), Edit (para
apagar, cortar e reorganizar cenas), Effects (para acrescentar
transições animadas e retocar a
imagem e o som), Titles (gerador
de caracteres), DVD (para gravar
o resultado num DVD) e Export
(para gerar um arquivo de vídeo
no formato QuickTime, Windows Media ou MPEG).
A captura de vídeo digital continua exigindo muito espaço no
disco rígido do micro -como o
Elements captura com resolução
total, ou seja, não tem o sistema
de compressão e descompressão
automática presente em outros
softwares, cada hora de gravação
requer cerca de 13 Gbytes.
Se o seu PC tem pouco espaço, a
solução mais simples é instalar
um disco rígido externo (um
exemplo é o LaCie de 250 Gbytes,
que custa R$ 1.739 em www.superkit.com.br).
O Elements tem uma função de
cortes automáticos que facilita
muito a edição (ela detecta e separa em arquivos distintos as cenas
contidas na fita). Apesar disso, o
software não é tão fácil de usar
quanto o editor Windows Movie
Maker, que vem embutido no sistema Windows XP. As opções do
Movie Maker são descritas de
modo mais explícito e organizadas em ordem mais lógica.
A função SteadyMove, que faz
parte da versão profissional do
Premiere e serve para reduzir tremores em cenas gravadas em movimento, não existe no Elements.
Essa é a única falha da coleção
de plug-ins (acessórios inclusos
no software), que é muito boa:
reúne muitas opções, tem organização fácil -você pode criar uma
pasta com os seus plug-ins preferidos- e permite que o resultado
seja avaliado imediatamente, ou
seja, sem esperar a renderização
(processamento) do vídeo.
O Elements se destaca na finalização dos vídeos. Se o micro tiver
um gravador de DVD, é possível
criar menus de aparência profissional e dividir o vídeo em capítulos. Além disso, o programa também gera discos nos formatos
VCD e SVCD, algo importante
para computadores que só têm
gravador de CDs.
Seu ponto fraco é o preço -o
valor no Brasil não foi divulgado,
mas, nos EUA, o produto custa
US$ 100. Isso permite deduzir
que, no Brasil, ele custará pelo
menos o triplo do concorrente
Pinnacle Studio (R$ 120;
www.pinnaclesysla.com).
Software grátis
Se você não quer gastar, mas está cansado do Windows Movie
Maker, experimente o Avid
FreeDV. Gratuito (42,1 Mbytes;
www.avid.com/freedv), ele é
uma versão básica da linha Avid,
altamente respeitada entre profissionais de TV e cinema. O software tem interface um pouco confusa e apresenta limitações -aceita
no máximo duas pistas de áudio e
duas de vídeo em cada filme-,
mas traz bons recursos, como exportação no formato QuickTime
e exibição do Timecode (referência que permite cortar e montar
cenas com total precisão). (BG)
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